iControl

 

 

Estudo de Viabilidade

 

Graduação em Engenharia e Ciência da Computação

Especificação de Requisitos e Validação de Sistemas

Prof. Jaelson de Castro

 

Diego Martins Vieira Barros

José Olino de Campos Lima Júnior

Saulo Lopes da Silva Oliveira

Turah Xavier de Almeida

 

 

. 3. 5

1.    Motivação. 6

2.    Introdução: O Problema Identificado. 6

3.    Apresentação das Alternativas para o Sistema. 7

3.1.             Alternativa 1. 7

3.2.             Alternativa 2. 8

3.3.             Alternativa 3. 9

4.    Estudo da Viabilidade Operacional 11

5.    Estudo da Viabilidade Técnica. 12

5.1.             Alternativa 1. 12

5.2.             Alternativa 2. 12

5.3.             Alternativa 3. 12

6.    Estudo de Viabilidade de Cronograma. 13

6.1.             Alternativa 1. 13

6.2.             Alternativa 2. 13

6.3.             Alternativa 3. 14

7.    Estudo de Viabilidade Econômica. 14

7.1.             Alternativa 1. 14

7.1.1.      Custos Envolvidos. 14

7.1.2.      Benefício. 15

7.1.3.      Conclusão. 15

7.2.             Alternativa 2. 15

7.2.1.      Custos Envolvidos. 15

7.2.2.      Benefício. 16

7.2.3.      Conclusão. 16

7.3.             Alternativa 3. 16

7.3.1.      Custos Envolvidos. 16

7.3.2.      Benefício. 17

7.3.3.      Conclusão. 17

8.    Análise Final das Alternativas. 17

9.    Glossário. 18

10.                 Referências. 18

11.                 Bibliografia. 18

Apêndice A.. 19

Apêndice B. 20

Apêndice C – Detalhamento do Estudo da Viabilidade Operacional 22

Apêndice D – Detalhamento do Estudo da Viabilidade Econômica. 28

 

 


1.       Motivação

 

A redução no custo de produção e desenvolvimento de tecnologias eletrônicas e o avanço de tecnologias informáticas acarretaram no oferecimento de um amplo leque de vantagens aos diversos setores sociais. Um sistema automático de controle de entrada e saída de equipamentos de uma instituição pode aproveitar dessas poderosas ferramentas para prover um maior controle, segurança e agilidade nos processos envolvidos.

O sistema apresentado neste projeto, intitulado iControl, se propõe a esta tarefa. Ele oferece facilidades não somente a funcionários da administração, como a usuários em geral.

 

2.       Introdução: O Problema Identificado

 

Como caso de estudo, foi tomado o Centro de Informática (CIn). O sistema, porém, será elaborado visando-se uma possibilidade de extensão a outras instituições.  O atual sistema de controle de fluxo de equipamentos do CIn será discutido em detalhes no Apêndice A. O processo de pesquisa e coleta de informações será detalhado no Apêndice B.

Para centros que possuam uma grande quantidade de equipamentos e que exista algum fluxo, um sistema de controle automático dos processos envolvidos torna-se indispensável. Além da falta de segurança, a ausência de um sistema de controle automático provoca um sensível atraso na liberação de um equipamento.

Entrevistas com funcionários revelaram a gravidade do fato: não raramente ocorre o furto de alguns equipamentos, causando prejuízo financeiro. Pior acontece quando o equipamento é único, o que pode acarretar na paralisação de projetos de pesquisa.

Além dos furtos, há uma enorme burocracia para liberação de saída de um equipamento do centro. O trabalho do suporte poderia ser facilitado com a implantação do sistema: uma permissão de saída de um equipamento poderia ser concedida remotamente (via Internet).

O trabalho apresentado neste documento tem por objetivo a apresentação e análise de três alternativas para a resolução do problema (prover um maior controle, segurança e agilidade no gerenciamento de equipamentos). Para possibilitar a correta análise destas alternativas, é preciso que já exista um sistema de informação que contenha os cadastros dos usuários e um sistema que identifique o usuário que acessa o CIn.

Tal sistema já foi desenvolvido para o CIn por alunos da graduação em um projeto disciplinar. O sistema intitula-se iM e já foi rigorosamente testado e um protótipo chegou a ser implantado. A identificação do usuário se dá pela impressão digital.

 

3.       Apresentação das Alternativas para o Sistema

 

A seguir serão descritas as alternativas para a resolução dos problemas diagnosticados no gerenciamento de equipamento que se encontram no CIn.

Essas alternativas descrevem os pontos onde as soluções propostas atuarão e como as mesmas deverão ser implantadas e operadas a fim de que a administração do CIn possa ocorrer de uma melhor forma.

 

3.1.        Alternativa 1

 

Esta alternativa propõe a substituição dos registros relativos ao fluxo de equipamentos em papel por registros eletrônicos. As requisições de permissões de saída com equipamentos também passariam a ser realizadas eletronicamente.

Seria necessário apenas um computador adicional integrado à rede do CIn. Esse computador serviria para gerenciar informações relativas a equipamentos e permissões de saída com equipamentos. Esta gerência seria feita através de controle de registros e atendimento a requisições de consultas.

Os usuários utilizariam as máquinas já existentes na atual infra-estrutura do CIn para realizar as operações. Um professor que quisesse conceder uma permissão de saída com equipamentos a um de seus alunos, por exemplo, encaminharia um e-mail a um dos coordenadores de infra-estrutura e este concederia a permissão através do sistema.

Com o cadastro dos equipamentos, a consulta a um determinado equipamento seria facilitada. Informações importantes, como: projeto associado, órgão financiador e localização, estariam disponíveis aos usuários através da internet. A liberação da permissão seria agilizada, já que o usuário não precisaria ir pessoalmente requisitar uma permissão a um dos coordenadores de infra-estrutura.

Porém, algumas atividades ainda seriam não-automatizadas. Não poderia ser identificada a presença do equipamento no centro, por exemplo. Também o sistema ainda estaria bastante susceptível a furtos.

 

3.2.        Alternativa 2

 

Esta alternativa apresenta as mesmas funcionalidades apresentadas na alternativa 1, também eliminando o uso de registros em papel. O computador, que seria responsável pelo gerenciamento dos equipamentos e permissões de saída, continua necessário. A diferença seria a adição de um sistema antifurto com uso de etiquetas eletro-magnéticas.

A cada equipamento do centro seria anexada uma etiqueta eletro-magnética. No portão se localizaria uma antena eletro-magnética e um dipositivo, que estaria no setor de suporte, faria a magnetização/desmagnetização das etiquetas.

Quando uma permissão de saída com equipamento fosse concedida, o usuário se dirigiria ao suporte que, após confirmar a permissão no sistema, desmagnetizaria a etiqueta do equipamento. A antena, localizada em uma passagem na saída do centro, detectaria a presença de equipamentos não-desmagnetizados, constatando a irregularidade.

O sistema estaria menos susceptível a furtos. Porém, ainda existe trabalho manual, já que o usuário deve ir até o suporte para desmagnetizar o equipamento e o funcionário do suporte deve verificar se o equipamento fornecido pelo usuário é o descrito na permissão. Pode também chegar a ser um problema o fato de nem sempre haver alguém do suporte disponível. Não haveria um registro do histórico de entrada e saída de equipamentos.

 

3.3.        Alternativa 3

 

Esta alternativa possui todas as funcionalidades apresentadas nas alternativas 1 e 2, além de possibilitar o registro de entrada e saída de equipamentos no centro de informática. Os registros ainda seriam feitos eletronicamente e ainda seria necessário um computador para gerenciar os equipamentos, permissões de saída com equipamentos e histórico de entrada e saída com equipamentos. Ela se difere do sistema anterior, pois o sistema antifurto faz uso de etiquetas de identificação por rádio freqüência (RFID).

A cada equipamento do centro seria anexada uma dessas etiquetas, que chamaremos de tag. No portão se localizaria uma antena RFID e dispositivos periféricos para a identificação dos equipamentos.

Quando um equipamento se aproximasse do portão e penetrasse o raio de atuação da antena RFID, o sistema obteria do sistema que já existe, no caso o iM, a identificação do usuário. Com esta identificação, ele verificaria se o usuário possui permissão de saída com o equipamento detectado. Caso o usuário possuísse a permissão, o sistema seria aberto e seriam registrados o dia e a hora que o usuário saiu com o equipamento. Caso contrário, o portão não seria aberto.

O sistema estaria menos susceptível a furtos e manteria um histórico de entrada e saída de equipamentos do centro de informática. Todo o processo é feito de forma bastante automatizada.

 

4.       Estudo da Viabilidade Operacional

 

Esta seção tem como objetivo apresentar os resultados obtidos pelo estudo da viabilidade operacional das três alternativas que foram propostas. O estudo foi feito através da análise dessas alternativas de acordo com a estrutura PIECES, além de fazer um comparativo considerando a aceitação e a satisfação entre as partes envolvidas no sistema (funcionários do suporte, alunos e professores). O detalhamento do estudo encontra-se no Apêndice C e seus resultados são apresentados a seguir.

 

Viabilidade Operacional

 

Alternativa 1

Alternativa 2

Alternativa 3

Performance

**

**

***

Informação

***

*

*

Economia

*

**

***

Controle

**

*

***

Eficiência

***

**

**

Serviços

***

**

**

 

Impacto sobre os usuários envolvidos

 

Alternativa 1

Alternativa 2

Alternativa 3

Coordenadores de infra-estrutura

*

**

***

Funcionários do suporte

**

*

***

Usuários em geral

**

**

***

 

LEGENDA:

* satisfatório     ** bom      *** muito bom

 

5.       Estudo da Viabilidade Técnica

 

Nesta seção são apresentados os resultados obtidos após a análise da disponibilidade dos recursos técnicos e dos profissionais necessários para a implementação de cada uma das três alternativas propostas.

 

5.1.        Alternativa 1

 

Como esta alternativa é implementada através de um software cliente-servidor com interface web, sendo esta uma tecnologia que possui grande quantidade de profissionais qualificados no mercado, o impacto da viabilidade técnica sobre ela seria eliminado. O servidor seria um computador localizado na sala do suporte e os clientes seriam todos os computadores conectados à rede local do centro. Portanto, conclui-se que essa alternativa é tecnicamente viável.

 

5.2.        Alternativa 2

 

Para esta alternativa, além do que foi utilizado na alternativa 1, devem ser adquiridos os equipamentos de informática e eletrônica (antena, etiquetas eletromagnéticas, etc) necessários para a sua implementação. Além disso, se faz necessário que um funcionário do suporte desempenhe o papel de sensibilizar e dessensibilizar os equipamento quando algum equipamento for emprestado. Os sistemas anti-furto são muito utilizados em estabelecimentos comerciais e bibliotecas, uma vez que se trata de uma tecnologia consolidada no mercado, o que torna esta alternativa tecnicamente viável.

 

5.3.        Alternativa 3

 

Nesta alternativa, a implementação é feita utilizando a solução proposta na alternativa 1, além da aquisição dos equipamentos de informática e eletrônica (antena, transponders RFID, etc) que esta alternativa requer. Como RFID é uma tecnologia ainda em fase de amadurecimento no Brasil, o número de profissionais qualificados para desenvolver esse sistema é restrito. Apesar disso, esta alternativa é tecnicamente viável.

 

6.       Estudo de Viabilidade de Cronograma

 

Apesar do controle atual sobre o fluxo de equipamentos do Centro de Informática ser bastante lento, apresentar pouca segurança e trazer prejuízos para o mesmo, o desenvolvimento de um sistema que melhore esse controle não é crítico. Sendo assim, os prazos aqui estabelecidos não são obrigatórios, mas sim desejáveis. 

 

6.1.        Alternativa 1

 

Serão necessários 3 meses para o desenvolvimento e a implantação do sistema, sendo 2 meses para o desenvolvimento do mesmo e 1 mês para a sua implantação. Além disso, 1 semana será necessária para o treinamento dos usuários do sistema.

 

6.2.        Alternativa 2

 

Serão necessários 4 meses para o desenvolvimento e a implantação do sistema, sendo 3 meses para o desenvolvimento do mesmo e 1 mês para a sua implantação. Além disso, serão necessárias 2 semanas de treinamento para os usuários do sistema.

 

6.3.        Alternativa 3

 

Atualmente, o número de profissionais qualificados no mercado brasileiro para desenvolver um sistema que utilize tecnologia RFID é ainda restrito. Por conta dessa dificuldade, essa alternativa é a que apresenta o maior período de desenvolvimento.

Serão necessários 5 meses para o desenvolvimento e a implantação do sistema, sendo 4 meses para o desenvolvimento do mesmo e 1 mês para a sua implantação. Além disso, serão necessárias 2 semanas de treinamento para os usuários do sistema.

 

7.       Estudo de Viabilidade Econômica

 

Para uma instituição como o Centro de Informática, ter um controle eficaz sobre o fluxo dos seus equipamentos representa um aumento significativo na segurança do mesmo. Sendo assim, tem-se uma diminuição do prejuízo decorrente do furto de equipamentos, de empréstimos indevidos, etc. O estudo a seguir apresenta os mais importantes pontos do estudo de viabilidade econômica que foi detalhado no Apêndice D.

 

7.1.        Alternativa 1

 

7.1.1.                Custos Envolvidos

 

1.    Pagamento dos desenvolvedores do sistema;

2.    Despesas relativas à depreciação dos equipamentos e recursos utilizados pela equipe durante o desenvolvimento;

3.    Despesas com o ambiente de trabalho, tais como o aluguel do mesmo, água, energia, telefone, material de limpeza e manutenção;

4.    Custo do treinamento oferecido aos usuários do sistema;

5.    Manutenção do sistema.

 

7.1.2.                Benefício

 

Diminuição, estimada em 20%, do prejuízo decorrente da falta de controle sobre o fluxo de equipamentos do centro.

 

7.1.3.                Conclusão

 

Com um ROI de 68,97% e payback de 3,96 anos, essa alternativa apresentou um retorno de investimento baixo para um período de tempo curto, enquanto que em um intervalo de tempo de longo prazo ela apresentou um retorno de investmento alto.

 

7.2.        Alternativa 2

 

7.2.1.                Custos Envolvidos

 

1.    Compra de equipamentos necessários para o desenvolvimento do projeto, sendo eles materiais eletrônicos e de informática;

2.    Pagamento dos desenvolvedores do sistema;

3.    Despesas relativas à depreciação dos equipamentos e recursos utilizados pela equipe durante o desenvolvimento;

4.    Despesas com o ambiente de trabalho, tais como o aluguel do mesmo, água, energia, telefone, material de limpeza e manutenção;

5.    Custo do treinamento oferecido aos usuários do sistema;

6.    Manutenção do sistema.

 

7.2.2.                Benefício

 

Diminuição, estimada 80% do prejuízo decorrente da falta de controle sobre o fluxo de equipamentos do centro.

 

7.2.3.                Conclusão

 

Com um ROI de 60,66% e payback de 5,03 anos, essa alternativa apresentou um retorno de investimento bom, porém em um intervalo de tempo longo.

 

7.3.        Alternativa 3

 

7.3.1.                Custos Envolvidos

 

1.    Compra de equipamentos necessários para o desenvolvimento do projeto, sendo eles materiais eletrônicos e de informática;

2.    Pagamento dos desenvolvedores do sistema;

3.    Despesas relativas à depreciação dos equipamentos e recursos utilizados pela equipe durante o desenvolvimento;

4.    Despesas com o ambiente de trabalho, tais como o aluguel do mesmo, água, energia, telefone, material de limpeza e manutenção;

5.      Custo do treinamento oferecido aos usuários do sistema;

6.      Manutenção do sistema.

 

7.3.2.                Benefício

 

Diminuição, estimada em 80%, do prejuízo decorrente da falta de controle sobre o fluxo de equipamentos do centro.

 

7.3.3.                Conclusão

 

Com um ROI de 10,34% e payback de 8,6 anos, essa alternativa apresentou um retorno de investimento baixo, mesmo em um intervalo de tempo longo.

 

8.       Análise Final das Alternativas

 

A seguir, será apresentado um quadro com a matriz de viabilidade do projeto para cada alternativa proposta. Para cada uma delas foram atribuídas notas de 0 a 10 de acordo com os estudos feitos (viabilidades operacional, técnica, cronograma e econômica).

 

Análise Final das Alternativas

Viabilidade

Peso

Alternativa 1

Alternativa 2

Alternativa 3

Operacional

40%

6

9

10

Técnica

20%

10

9

9

Cronograma

10%

9.5

9

9

Econômica

30%

9

6

6

FINAL

100%

8.05

8.1

8.5

 

 

A viabilidade operacional é bastante enfatizada, recebendo um peso de 40%. Tal importância deve-se ao fato de o principal objetivo de implantação do sistema ser obter maior segurança e automação no controle de equipamentos, além de um melhor atendimento aos usuários. Por não se tratar de uma instituição com fins lucrativos, a viabilidade econômica recebeu ênfase um pouco menor, com um peso de 30%.

Por ser considerado o fator de menor importância, a viabilidade de cronograma recebeu um peso de 10%. A viabilidade técnica recebeu um peso de 20%.

 

9.       Glossário

 

A seguir estão descritos os termos inerentes ao contexto do projeto.

 

Termos Utilizados no Projeto

Termo

Descrição

RFID

Radio Frequency Identification Device, tecnologia para identificação de elementos (semelhante aos códigos de barra) que faz uso de sinais de rádio freqüência.

Transponder

Dispositivo capaz de gerar um sinal de resposta a outro sinal recebido.

Internet

Rede mundial de computadores

Etiqueta  de rádio-frequência

Ver definição de transponder.

 

10.       Referências

 

[1].     Texas Instruments:

http://www.ti.com

[2].     Empresa 3M:

http://solutions.3m.com

[3].     Disciplina Especificação de Requisitos e Validação de Sistemas:

http://www.cin.ufpe.br/~if716

 

11.       Bibliografia

 

[1].     Sommerville, Ian. Engenharia de Software. 6ª edição. Editora: Addison-Wesley.

 

 

Apêndice A

 

Apesar de ser um dos mais novos da UFPE (criado oficialmente em 1999), o CIn conta com a expertise de mais de 25 anos de funcionamento, já que é a evolução natural do antigo Departamento de Informática.

Hoje atuam no corpo docente do CIn 46 doutores. Estão matriculados no Centro cerca de 600 alunos de graduação, 123 de mestrado, 65 alunos de doutorado e 165 de especialização. A Infra-Estrutura do CIn conta com mais de 500 pontos de trabalho interligados em Rede, distribuídos nos 15 laboratórios, nas salas de aulas e dos professores. Além dos pontos de trabalho, o centro possui diversos equipamentos de alta tecnologia, que são usados em pesquisas e no ensino.

O controle dos equipamentos é feito diretamente pelo suporte do CIn, que se encarrega de localizar, obter informações e controlar o registro dos equipamentos.  Permissões de saídas com equipamentos, porém, são dadas pelos coordenadores de infra-estrutura: André Santos e Carlos Ferraz. Quando um usuário quer requisitar a permissão, ele deve entrar com contato um dos coordenadores, que irá conceder a permissão. São registradas, em papel, a data e hora em que foi concedida a permissão e, após o retorno, a data e hora em que o equipamento foi devolvido.

Além da falta de agilidade do processo, os equipamentos ficam bastante susceptíveis a furtos. O sistema de segurança atual se restringe ao uso de câmeras, que não se encontram distribuídas em todos os ambientes do centro. No caso de um tipo de equipamento que se encontra em grande número, a ausência de um determinado equipamento pode passar muito tempo despercebida.

 

 

Apêndice B

 

O processo de coleta de informações se iniciou após a definição do problema (prover um maior controle, segurança e agilidade no gerenciamento de equipamentos). A partir daí, foi necessário a escolha de alguma instituição como estudo de caso.

Como mencionado anteriormente, foi escolhido o Centro de Informática. A escolha se deu devido à adequações do centro ao problema (grande número de usuários e equipamentos e existência de um fluxo) e também devido ao contato com os funcionários do centro.

Inicialmente foi contactada Marlice Novais de Oliveira, que faz parte do suporte do centro. Ela nos forneceu informações sobre a hierarquia da organização, indicando os envolvidos nos vários processos que envolvem equipamentos. Foi ela que nos recomendou entrar em contato com alguém da Oficina para saber mais detalhes.

Em seguida, foi entrevistado o funcionário Júlio Guilherme Glasner de Maia Chagas. O Sr. Júlio faz parte do grupo de funcionários da Oficina, e trabalha diretamente com os equipamentos. Ele coordena não só a manutenção, mas a localização e registro de saída de equipamentos.

As dúvidas mais importantes apresentadas aos funcionários foram:

 

·        Como funciona atualmente o processo de entrada e saída de equipamentos?

·        Como é concebida uma permissão de saída com equipamento?

·        Quais são as maiores dificuldades dos processos envolvidos?

·        Há algum sistema automatizado envolvido?

·        O sistema atual é vulnerável (susceptível a furtos)?

·        Quais reclamações vocês costumam ouvir?

 

Para obter informações sobre o iM, sistema de gerenciamento e identificação de usuários criados por alunos, foram entrevistados João Fernando Bione e Diogo Maciel Guimarães, que fizeram parte do grupo de desenvolvimento do sistema. Eles forneceram informações importantes sobre o sistema, como: arquitetura e descrição dos módulos. Além disso, puderam ajudar a verificar a viabilidade da extensão do sistemas, dando sugestões de como proceder.

 

 

Apêndice C – Detalhamento do Estudo da Viabilidade Operacional

 

As três alternativas propostas serão analisadas do ponto de vista operacional, levando em consideração a estrutura PIECES e a posição do usuário final e da gerência em relação à implementação do sistema.

A análise a seguir parte do pressuposto de que já existe um sistema de controle de acesso de pessoas ao centro, como já foi dito anteriormente.

 

Alternativa 1

 

Seguindo a estrutura PIECES, temos:

 

Performance – Em relação à vazão (throughput), o número de clientes atendidos ao mesmo tempo crescerá, já que vários funcionários do suporte podem acessar o sistema simultaneamente e conceder permissões para que usuários possam realizar o empréstimo de equipamentos. O tempo de resposta é pequeno, já que corresponde apenas ao tempo de enviar as informações ao servidor. Sendo assim, as duas características são satisfatórias.

 

Informação – As informações serão armazenadas em um banco de dados, visando proporcionar uma maior corretude e facilidade de acesso às mesmas. Porém, a corretude definitiva das informações depende dos funcionários do suporte, que terão a responsabilidade de introduzir os dados dos equipamentos. Além disso, os usuários não possuem acesso a algumas informações através do sistema. Para estas informações, deverão procurar um funcionário do suporte.

 

Economia – Os custos referentes a essa alternativa são baixos, mas os prejuízos decorrentes de furtos de equipamentos sofrem uma pequena variação. O estudo detalhado da viabilidade econômica encontra-se no Apêndice D.

 

Controle – Os equipamentos seriam gerenciados de forma eletrônica. Seus dados estariam disponíveis aos usuários pela internet. Porém, não haveria um controle de entrada e saída dos equipamentos. A segurança também ainda continuaria a cargo dos funcionários do centro.

 

Eficiência – A concessão de permissão de saídas com equipamentos seria automatizada, além dos registros de equipamentos e de permissões passarem a ser eletrônicos. Porém,  uma grande quantidade de processos ainda é feito de forma não-automática. Portanto, esta alternativa faz um mau uso do tempo.

 

Serviços – Como o sistema está concentrado em um único computador, para modificar o sistema bastaria alterar o programa existente neste computador para a adaptação às possíveis novas modificações. Portanto, o grau de flexibilidade e escalabilidade é muito alto.

 

A implantação desta alternativa não traria muitos problemas de adaptação aos usuários, pois os funcionários diretamente afetados pelo sistema (funcionários do suporte e coordenadores de infra-estrutura) são pessoas acostumas a manipular sistemas de informação. Além disso, o funcionamento das atividades atuais é mantido.

A alternativa, por apresentar custo baixo e simplicidade de uso, teria uma boa aceitação pelos coordenadores de infra-estrutura.  Também seria bem aceita pelos funcionários do suporte, que teriam seus trabalhos reduzidos.

Outros usuários, como professores e alunos, não seriam diretamente afetados.

 

Alternativa 2

 

Performance – O número de clientes atendidos por unidade de tempo é grande. Porém, ainda é necessário trabalho manual no suporte para liberar o equipamento (as etiquetas devem ser desmagnetizadas). O tempo de resposta ainda é pequeno. Sendo assim, a performance é satisfatória.

 

Informação – Assim como na Alternativa 1, as informações serão armazenadas em um banco de dados, visando proporcionar uma maior corretude e facilidade de acesso. A corretude das informações continua dependendo dos funcionários do suporte, que terão a responsabilidade de introduzir os dados dos equipamentos. Os diversos usuários ainda terão diferentes níveis de acesso às informações.

 

Economia – Os custos referentes a essa alternativa são grandes, mas os prejuízos decorrentes de furtos de equipamentos sofrerão uma sensível redução. O estudo detalhado da viabilidade econômica encontra-se no Apêndice D.

 

Controle – O sistema possui os mesmos benefícios da Alternativa 1. Adicionalmente, proveria uma maior segurança ao centro: usuários que tentassem sair com equipamentos sem autorização seriam impedidos. Porém, ainda não haveria um controle de entrada e saída dos equipamentos.

 

Eficiência – Apesar de se obter automação de vários processos, o usuário ainda teria que ir ao suporte para desmagnetizar um equipamento e poder sair do centro. Isto pode ser crítico, visto que nem sempre o suporte possui funcionários disponíveis para o atendimento.

 

Serviços – O sistema possui grau de flexibilidade e escalabilidade razoável. Os módulos de software seriam de fácil modificação, mas os módulos de hardware são de baixa flexibilidade.

 

A implantação desta alternativa também não traria muitos problemas de adaptação aos usuários diretamente afetados pelo sistema. Porém, seria necessária uma maior disponibilidade de pessoas do suporte para o atendimento aos usuários.

Os coordenadores de infra-estrutura teriam uma boa aceitação, pois, analisando a médio prazo, os custos de implantação seriam pagos com a redução nos prejuízos decorrentes de furtos. Os funcionários do suporte teriam como única tarefa adicional a liberação (através de desmagnetização) de equipamentos.

Outros usuários, como professores e alunos, teriam que se dirigir ao suporte para a liberação dos equipamentos. Porém, com o aumento da segurança, o centro estaria apto a aumentar o fluxo de equipamentos. Estes usuários, então, seriam muito beneficiados.

 

Alternativa 3

 

Seguindo a estrutura PIECES, temos:

 

Performance – O número de clientes atendidos por unidade de tempo, já que vários funcionários do suporte podem acessar o sistema simultaneamente e conceder permissões para que usuários possam realizar o empréstimo de equipamentos. Os clientes, após confirmação da permissão, podem sair com o equipamento sem contactar o suporte, todo o processo seria automatizado. O tempo de resposta é muito pequeno. Portanto, esta alternativa apresentou uma performance excelente.

 

Informação – Assim como na Alternativa 1, as informações serão armazenadas em um banco de dados, visando proporcionar uma maior corretude e facilidade de acesso. A corretude das informações continua dependendo dos funcionários do suporte, que terão a responsabilidade de introduzir os dados dos equipamentos. Os diversos usuários ainda terão diferentes níveis de acesso às informações.

 

Economia – Os custos referentes à implantação dessa alternativa são muito grandes, mas os prejuízos decorrentes de furtos de equipamentos sofrem uma grande redução. Além disso, são dispensados gastos com recursos humanos, já que o trabalho é todo automatizado. O estudo detalhado da viabilidade econômica encontra-se no Apêndice D.

 

Controle – O sistema possui os mesmos benefícios da Alternativa 1 e 2. Adicionalmente, fica registrado o histórico de entrada e saída de equipamentos. Esta alternativa, portanto, provê a melhor segurança.

 

Eficiência – Após a alternativa ser implantada, os processos seriam automatizados. O usuário, ao receber uma permissão, não precisaria entrar em contato com nenhum funcionário.

 

Serviços – O sistema possui grau de flexibilidade e escalabilidade razoável. Os módulos de software seriam de fácil modificação, mas os módulos de hardware são de baixa flexibilidade.

 

A implantação desta alternativa não traria nenhum problema aos funcionários do suporte. Eles seriam dispensados de qualquer atividade do processo. Apenas os coordenadores de estrutura concederiam as permissões de saída com equipamentos através do sistema, o que já ocorre nas alternativas 1 e 2.

Os coordenadores de infra-estrutura teriam uma boa aceitação, pois, em longo prazo, os custos de implantação seriam pagos com a extrema redução nos prejuízos decorrentes de furtos. Também, o fato de se dispensar o trabalho de funcionários do suporte, reduziria os gastos com mão-de-obra.

Outros usuários, como professores e alunos, teriam excelente aceitação, devido à agilidade dos processos conseguida com o sistema. Além disso, com o aumento da segurança, o centro estaria apto a aumentar o fluxo de equipamentos.

 

 

Apêndice D – Detalhamento do Estudo da Viabilidade Econômica

 

Alternativa 1

 

1.    Custos no Período de Desenvolvimento

 

A seguir, temos um detalhamento das despesas referentes ao período de desenvolvimento do projeto.

 

a.    Despesas Mensais Fixas

 

Folha de Pagamento

Funcionário

Preço (R$/h)

Tempo de Trabalho (h/mês)

Quantidade

Total

(R$)

Programador

10,00

40

3

1.200,00

Gerente

15,00

40

1

600,00

Subtotal (R$)

 

 

 

1.800,00

 

 

Despesas Mensais com a Estrutura de Trabalho

Descrição

Total (R$)

Aluguel da estação de trabalho

300,00

Energia

200,00

Água

50,00

Telefone

150,00

Material de escritório

50,00

Material de limpeza

50,00

Manutenção e limpeza

100,00

Subtotal (R$)

900,00

 

 

As despesas a seguir são relativas a itens que não precisarão ser comprados, mas que serão alocados ao projeto durante sua fase de desenvolvimento. Estamos supondo que a empresa desenvolvedora já possui computadores, por exemplo. Portanto, não incluímos o custo de aquisição de computadores e outros equipamentos, mas sim o custo do seu uso. Para tanto, usamos a depreciação dos equipamentos usados como o custo de seu uso.

De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998, Referência NCM 8471, a taxa de depreciação de computadores e periféricos (hardware), bem como a de softwares (ferramentas de desenvolvimento, sistema operacional, etc.), é de 20% ao ano. Dessa forma, um computador que custa US$ 757,71 tem o custo de uso de US$ 151,54 por ano (20% de US$ 757,71), ou US$ 12,63 por mês.

A taxa de depreciação dos equipamentos utilizados na empresa, como ar-condicionado, gelágua, etc., foi baseada na Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998, onde a taxa de depreciação dos aparelhos eletrônicos aqui presentes é de 10% ao ano.

 

Despesas Mensais com Depreciação de Equipamentos

Descrição

Preço Unitário (R$)

Quantidade

Taxa

Total(R$)

Computador

1.708,64*

4

20%

113,91

Hardware (periféricos)

1.000,00

-

20%

16,67

Software

4.000,00

-

20%

66,67

Estação de trabalho

1.200,00

-

10%

10,00

Subtotal (R$)

 

 

 

207,25

*Valores convertidos em Real com o valor do dólar comercial do dia 19/10/2005 – R$2,255

 

 

b.    Despesa Total

 

Custo Total do Projeto no Período de Desenvolvimento

Descrição

Total (R$)

Mês 1

2.907,25

Mês 2

2.907,25

Mês 3

2.907,25

Subtotal (R$)

8.721,75

 

 

2.    Custos Após o Período de Desenvolvimento

 

Aqui, detalhamos as despesas do período de implantação e manutenção do sistema.

 

a.    Investimentos

Como o servidor do sistema será um computador localizado na sala do suporte e os clientes são os computadores do centro, não se fazem necessários investimentos para essa alternativa.

 

b.    Treinamento e Manutenção

Os custos relativos a este período compreendem as despesas com treinamento de funcionários e manutenção do sistema. Estimamos que uma semana de treinamento é necessária para que os usuários aprendam a usar o sistema de maneira correta. Além disso, determinamos que as visitas de manutenção serão mensais.

 

Custo do Treinamento e da Manutenção do Projeto

Descrição

Total (R$)

Treinamento (uma semana)

150,00

Visita de manutenção (mensais)

50,00

Subtotal (R$)

200,00

 

 

3.    Custo Total do Projeto

 

Na tabela abaixo, os custos no primeiro ano envolvem os custos do período de desenvolvimento, custos do treinamento e os custos das visitas mensais de manutenção a partir do oitavo mês, já que durante os quatro meses seguintes à implantação, não serão cobradas as visitas de manutenção. A partir do segundo ano, os custos envolvem as visitas mensais de manutenção.

 

Custo Total do Projeto

Descrição

Total (R$)

1º Ano

9.121,75

2º Ano

600,00

3º Ano

600,00

4º Ano

600,00

5º Ano

600,00

6º Ano

600,00

7º Ano

600,00

8º Ano

600,00

9º Ano

600,00

10º Ano

600,00

Total (R$)

14.521,75

 

 

4.    Benefícios

 

O Centro de Informática tem um prejuízo anual em torno de R$15.000,00 devido ao furto de equipamentos e ao uso indevido durante o empréstimo dos mesmos. Com a implantação do sistema descrito nessa alternativa, há uma redução estimada em 20% desse prejuízo. Isso significa que esse prejuízo anual será reduzido a aproximados R$12.000,00. Sendo assim, o centro passará a ter uma economia de R$3.000,00 por ano, como mostra a tabela abaixo.

 

Benefícios do Sistema

Descrição

Valor  (R$)

Redução

Benefício (R$)

Prejuízo Anual do Centro

(15.000,00)

20%

3.000,00

 

 

Quanto aos benefícios intangíveis, esse sistema oferece um aumento considerável na organização do centro, além de uma agilização no processo de permissão de saída dos equipamentos.

Considerando esse benefício e os custos mostrados anteriormente, temos abaixo a tabelas de Análise de Retorno do Investimento. Nela, foi-se utilizada uma taxa de desconto de 8% que corresponde ao valor médio do rendimento da poupança.

 

Análise de Retorno do Investimento

Descrição                                                     1º Ano             2º Ano            3º Ano             4º Ano            5º Ano

 

Custos de desenvolvimento

(8.721,75)

0,00

0,00

0,00

0,00

Custos de Operação e Manutenção

(400,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

Valor Presente (Fator de Desconto de 8%)

1,00

0,93

0,86

0,79

0,74

Custos Corrigidos

(9.121,75)

(558,00)

(516,00)

(474,00)

(444,00)

Custos Acumulados

(9.121,75)

(9.679,75)

(10.195,75)

(10.669,75)

(11.113,75)

 

Benefícios do Sistema

3.000,00

3.000,00

3.000,00

3.000,00

3.000,00

Valor Presente (Fator de Desconto de 8%)

1,00

0,93

0,86

0,79

0,74

Benefícios Corrigidos

3000,00

2.790,00

2.580,00

2.370,00

2.220,00

Benefícios Acumulados

3.000,00

5.790,00

8.370,00

10.740,00

12.960,00

 

 

 

 

 

 

Resultado Acumulado

(6.121,75)

(3.889,75)

(1.825,75)

70,25

1.846,25

 

 

 

Análise de Retorno do Investimento

Descrição                                                    6º Ano           7º Ano              8º Ano             9º Ano            10º Ano

 

Custos de desenvolvimento

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Custos de Operação e Manutenção

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

Valor Presente (Fator de Desconto de  8%)

0,68

0,63

0,58

0,54

0,50

Custos Corrigidos

(408,00)

(378,00)

(348,00)

(324,00)

(300,00)

Custos Acumulados

(11.521,75)

(11.899,75)

(12.247,75)

(12.571,75)

(12.871,75)

 

Benefícios do Sistema

3.000,00

3.000,00

3.000,00

3.000,00

3.000,00

Valor Presente (Fator de Desconto de 8%)

0,68

0,63

0,58

0,54

0,50

Benefícios Corrigidos

2.040,00

1.890,00

1.740,00

1.620,00

1.500,00

Benefícios Acumulados

15.000,00

16.890,00

18.630,00

20.250,00

21.750,00

 

 

 

 

 

 

Resultado Acumulado

3.478,25

4.990,25

6.382,25

7.678,25

8.878,25

 

Retorno de Investimento (ROI)

68,97%

 

Período de Retorno (Payback)

 

3,96 anos

 

 

Alternativa 2

 

1.    Custos no Período de Desenvolvimento

 

A seguir, temos um detalhamento das despesas referentes ao período de desenvolvimento do projeto.

 

a.    Despesas Mensais Fixas

As despesas referentes à folha de Pagamento, à estrutura de trabalho e à depreciação dos equipamentos são iguais as da Alternativa 1. Sendo assim, as tabelas de despesas mensais fixas da Alternativa 1 podem ser consultadas.

 

b.    Despesa Total

 

Custo Total do Projeto no Período de Desenvolvimento

Descrição

Total (R$)

Mês 1

2.907,25

Mês 2

2.907,25

Mês 3

2.907,25

Mês 4

2.907,25

Subtotal (R$)

11.629,00

 

 

2.    Custos Após o Período de Desenvolvimento

 

Aqui, detalhamos as despesas do período de implantação e manutenção do sistema.

 

a.    Investimentos

Os investimentos necessários para a operacionalização desta alternativa consistem na aquisição de equipamentos para a implantação do sistema.

 

Material de Informática e Eletrônicos

Descrição

Código do Fabricante

Preço Unitário (R$)

Quantidade

Total (R$)

Componentes eletrônicos para circuitos

-

-

-

1.000,00

Sistema de Detecção Modelo 2300

3M

15.750,00*

1

15.750,00

Rolo com 2500 etiquetas eletromagnéticas Tattle-Tape B1

3M

703,12*

1

703,12

Unidade de Sensibilização/Dessensibilização Modelo 955

3M

6.068,25*

1

6.068,25

Gastos com Frete

-

412,59*

1

412,59

Impostos de importação (60%)

-

-

-

14.112,82

Subtotal (R$)

 

 

 

38.046,78

*Valores convertidos em Real com o valor do dólar comercial do dia 19/10/2005 – R$2,255

 

 

b.    Treinamento e Manutenção

Os custos relativos a este período compreendem as despesas com treinamento de funcionários e manutenção do sistema. Estimamos que duas semanas de treinamento serão necessárias para que os usuários aprendam a usar o sistema de maneira correta. Além disso, determinamos que as visitas de manutenção serão mensais.

 

Custo do Treinamento e da Manutenção do Projeto

Descrição

Total (R$)

Treinamento (duas semanas)

300,00

Visita de manutenção (mensais)

50,00

Subtotal (R$)

350,00

 

 

3.    Custo Total do Projeto

 

Na tabela abaixo, os custos no primeiro ano envolvem os custos do período de desenvolvimento e os custos relativos aos investimentos e treinamento, além de dois meses de visitas. Após o desenvolvimento e implantação do sistema, daremos ao cliente 6 meses de garantia, o que significa que durante esse período não serão cobradas as visitas de manutenção. A partir do segundo ano, os custos envolvem apenas as visitas mensais de manutenção.

 

Custo Total do Projeto

Descrição

Total (R$)

1º Ano

50.075,78

2º Ano

600,00

3º Ano

600,00

4º Ano

600,00

5º Ano

600,00

6º Ano

600,00

7º Ano

600,00

8º Ano

600,00

9º Ano

600,00

10º Ano

600,00

Total (R$)

55.475,78

 

 

4.    Benefícios

 

O Centro de Informática tem um prejuízo anual em torno de R$15.000,00 devido ao furto de equipamentos e ao uso indevido durante o empréstimo dos mesmos. Com a implantação do sistema descrito nessa alternativa, há uma redução estimada em 80% desse prejuízo. Isso significa que esse prejuízo anual será reduzido a aproximados R$3.000,00. Sendo assim, o centro passará a ter uma economia de R$12.000,00 por ano, como mostra a tabela abaixo.

 

Benefícios do Sistema

Descrição

Valor (R$)

Redução

Benefício (R$)

Prejuízo Anual do Centro

(15.000,00)

80%

12.000,00

 

 

Quanto aos benefícios intangíveis, esse sistema oferece um aumento considerável na segurança e organização do centro, além de uma agilização no processo de permissão de saída dos equipamentos.

Considerando esse benefício e os custos mostrados anteriormente, temos abaixo a tabelas de Análise de Retorno do Investimento. Nela, foi-se utilizada uma taxa de desconto de 8% que corresponde ao valor médio do rendimento da poupança.

 

Análise de Retorno do Investimento

Descrição                                              1º Ano             2º Ano             3º Ano            4º Ano             5º Ano

 

Custos de desenvolvimento

(49.675,78)

0,00

0,00

0,00

0,00

Custos de Operação e Manutenção

(400,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

Valor Presente (Fator de Desconto de  8%)

1,00

0,93

0,86

0,79

0,74

Custos Corrigidos

(400,00)

(558,00)

(516,00)

(474,00)

(444,00)

Custos Acumulados

(50.075,78)

(50.633,78)

(51.149,78)

(51.623,78)

(52.067,78)

 

Benefícios do Sistema

12.000,00

12.000,00

12.000,00

12.000,00

12.000,00

Valor Presente (Fator de Desconto de 8%)

1,00

0,93

0,86

0,79

074

Benefícios Corrigidos

12.000,00

11.160,00

10.320,00

9.480,00

8.880,00

Benefícios Acumulados

12.000,00

23.160,00

33.480,00

42.960,00

51.840,00

 

 

 

 

 

 

Resultado Acumulado

(38.075,78)

(27.473,78)

(17.669,78)

(8.663,78)

(227,78)

 

 

 

Análise de Retorno do Investimento

Descrição                                               6º Ano           7º Ano             8º Ano            9º Ano            10º Ano

 

Custos de desenvolvimento

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Custos de Operação e Manutenção

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

Valor Presente (Fator de Desconto de  8%)

0,68

0,63

0,58

0,54

0,50

Custos Corrigidos

(408,00)

(378,00)

(348,00)

(324,00)

(300,00)

Custos Acumulados

(52.475,78)

(52.853,78)

(53.525,78)

(53.849,78)

(54.149,78)

 

Benefícios do Sistema

12.000,00

12.000,00

12.000,00

12.000,00

12.000,00

Valor Presente (Fator de Desconto de 8%)

0,68

0,63

0,58

0,54

0,50

Benefícios Corrigidos

8.160,00

7.560,00

6.960,00

6.480,00

6.000,00

Benefícios Acumulados

60.000,00

67.560,00

74.520,00

81.000,00

87.000,00

 

 

 

 

 

 

Resultado Acumulado

7.524,22

14.706,22

20.994,22

27.150,22

32.850,22

 

Retorno de Investimento (ROI)

60,66%

 

Período de Retorno (Payback)

 

5,03 anos

 

 

Alternativa 3

 

1.    Custos no Período de Desenvolvimento

 

A seguir, temos um detalhamento das despesas referentes ao período de desenvolvimento do projeto.

 

a.    Despesas Mensais Fixas

Assim como na alternativa 2, as despesas referentes à folha de Pagamento, à estrutura de trabalho e à depreciação dos equipamentos são iguais as da Alternativa 1. Sendo assim, as tabelas de despesas mensais fixas da Alternativa 1 podem ser consultadas.

 

b.    Despesa Total

 

Custo Total do Projeto no Período de Desenvolvimento

Descrição

Total (R$)

Mês 1

2.907,25

Mês 2

2.907,25

Mês 3

2.907,25

Mês 4

2.907,25

Mês 5

2.907,25

Subtotal (R$)

14.536,25

 

 

2.    Custos Após o Período de Desenvolvimento

 

Aqui, detalhamos as despesas do período de implantação e manutenção do sistema.

 

a.    Investimentos

Os investimentos necessários para a operacionalização desta alternativa consistem na aquisição de equipamentos para a implantação do sistema.

 

Material de Informática e Eletrônicos

Descrição

Código do Fabricante

Preço Unitário (R$)

Quantidade

Total (R$)

Componentes eletrônicos para circuitos

-

-

-

1.000,00

Kit de Desenvolvimento

RI-K2A-001ª

1473,815*

1

1.473,81

Antena portal tamanho média

RI-ANT-G01E

366,96*

2

733,93

Tuning Board

RI-ACC-008B-00

220,70*

1

220,70

CI para controle da antena

RI-TMS3705ADR

18,82*

10

188,25

Transponder cartão

RI-TRP-W4FF

13,74*

700

9.618,00

Transponder bastão para superfícies metálicas

RI-TRP-W9VS

28,03*

300

8.409,00

Transponder encapsulamento plástico

RI-TRP-W9WK

13,22*

700

9.254,00

Transponder disco de 85mm

RI-TRP-R9UR

22,14*

300

6.642,00

Gastos com Frete

-

801,09*

1

801,09

Impostos de importação (60%)

-

-

-

21.923,81

Subtotal (R$)

 

 

 

60.264,59

*Valores convertidos em Real com o valor do dólar comercial do dia 19/10/2005 – R$2,255

 

 

b.    Treinamento e Manutenção

Os custos relativos a este período compreendem as despesas com treinamento de funcionários e manutenção do sistema. Estimamos que duas semanas de treinamento serão necessárias para que os usuários aprendam a usar o sistema de maneira correta. Além disso, determinamos que as visitas de manutenção serão mensais.

 

Custo do Treinamento e da Manutenção do Projeto

Descrição

Total (R$)

Treinamento (duas semanas)

300,00

Visita de manutenção (mensais)

50,00

Subtotal (R$)

350,00

 

 

3.    Custo Total do Projeto

 

Na tabela abaixo, os custos no 1o ano envolvem os custos do período de desenvolvimento e os custos relativos aos investimentos e treinamento. Após o desenvolvimento e implantação do sistema, daremos ao cliente 7 meses de garantia, o que significa que durante esse período não serão cobradas as visitas de manutenção. A partir do 2° ano, os custos envolvem as visitas mensais de manutenção.

 

Custo Total do Projeto

Descrição

Total (R$)

1º Ano

75.100,84

2º Ano

600,00

3º Ano

600,00

4º Ano

600,00

5º Ano

600,00

6º Ano

600,00

7º Ano

600,00

8º Ano

600,00

9º Ano

600,00

10º Ano

600,00

Total (R$)

80.500,84

 

 

4.    Benefícios

 

O Centro de Informática tem um prejuízo anual em torno de R$15.000,00 devido ao furto de equipamentos e ao uso indevido durante o empréstimo dos mesmos. Com a implantação do sistema descrito nessa alternativa, há uma redução estimada em 80% desse prejuízo. Isso significa que esse prejuízo anual será reduzido a aproximados R$3.000,00. Sendo assim, o centro passará a ter uma economia de R$12.000,00 por ano, como mostra a tabela abaixo.

 

Benefícios do Sistema

Descrição

Valor  (R$)

Redução

Benefício (R$)

Prejuízo Anual do Centro

(15.000,00)

80%

12.000,00

 

 

Quanto aos benefícios intangíveis, esse sistema oferece um aumento considerável na segurança e organização do centro, além de uma agilização no processo de permissão de saída dos equipamentos.

Considerando esse benefício e os custos mostrados anteriormente, temos abaixo a tabelas de Análise de Retorno do Investimento. Nela, foi-se utilizada uma taxa de desconto de 8% que corresponde ao valor médio do rendimento da poupança.

 

Análise de Retorno do Investimento

Descrição                                               1º Ano             2º Ano             3º Ano            4º Ano             5º Ano

 

Custos de desenvolvimento

(74.800,84)

0,00

0,00

0,00

0,00

Custos de Operação e Manutenção

(300,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

Valor Presente (Fator de Desconto de  8%)

1,00

0,93

0,86

0,79

0,74

Custos Corrigidos

(75.100,84)

(558,00)

(516,00)

(474,00)

(444,00)

Custos Acumulados

(75.100,84)

(75.658,84)

(76.174,84)

(76.648,84)

(77.092,84)

 

Benefícios do Sistema

12.000,00

12.000,00

12.000,00

12.000,00

12.000,00

Valor Presente (Fator de Desconto de 8%)

1,00

0,93

0,86

0,79

0,74

Benefícios Corrigidos

12.000,00

11.160,00

10.320,00

9.480,00

8.880,00

Benefícios Acumulados

12.000,00

23.160,00

33.480,00

42.960,00

51.840,00

 

 

 

 

 

 

Resultado Acumulado

(63.100,84)

(52.498,84)

(42.694,84)

(33.688,84)

(25.252,84)

 

 

 

Análise de Retorno do Investimento

Descrição                                               6º Ano            7º Ano             8º Ano             9º Ano            10º Ano

 

Custos de desenvolvimento

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Custos de Operação e Manutenção

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

(600,00)

Valor Presente (Fator de Desconto de  8%)

0,68

0,63

0,58

0,54

0,50

Custos Corrigidos

(408,00)

(378,00)

(348,00)

(324,00)

(300,00)

Custos Acumulados

(77.500,84)

(77.878,84)

(78.226,84)

(78.550,84)

(78.850,84)

 

Benefícios do Sistema

12.000,00

12.000,00

12.000,00

12.000,00

12.000,00

Valor Presente (Fator de Desconto de 8%)

0,68

0,63

0,58

0,54

0,50

Benefícios Corrigidos

8.160,00

7.560,00

6.960,00

6.480,00

6.000,00

Benefícios Acumulados

60.000,00

67.560,00

74.520,00

81.000,00

87.000,00

 

 

 

 

 

 

Resultado Acumulado

(17.500,84)

 (10.318,84)

(3.706,84)

2.449,16

8.149,16

 

Retorno de Investimento (ROI)                                                                                                               10,34%

 

Período de Retorno (Payback)

 

8,6 anos

 

 

 

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