Introdução
Um assunto ainda muito estudado na biologia é o crescimento e desenvolvimento de organismos multicelulares. Foi a partir do estudo de questões relacionadas a isso que se desenvolveu a genética, que diz que cada célula tem dentro dela própria um conjunto de regras (genes) que definem o roteiro de seu desenvolvimento, de acordo com o contexto no qual ela se encontra ou não.
Uma questão que ainda causa polêmica é o tamanho da responsabilidade que têm os genes no desenvolvimento. Alguns dizem que os genes por si só controlam todos os passos de desenvolvimento da célula e, portanto, do organismo, e baseiam suas opiniões nos estudos de mutações, anomalias no código genético que causam quebras e desvios irreversíveis no caminho do desenvolvimento das células. Outros já dizem que os genes dividem seu papel de regulador do desenvolvimento com outros fatores como características e estados intrísecos à própria célula (polaridade citoplasmática, componentes da membrana) e o contexto onde ela se encontra (o estado das células em sua circunvizinhança, características ambientais).
Qualquer que seja a definição mais correta, se percebeu que o uso de sistemas e modelos computacionais no estudo desse desenvolvimento ajudava bastante na organização, simulação, comparação, enfim, no estudo completo dessas estruturas multicelulares e seu comportamento. Mais ainda por causa das muitas semelhanças existentes entre esses dois campos do conhecimento, aparentemente sem relação alguma, até a decisão dessa união. E dentre os vários modelos computacionais, o que melhor se encaixou nesses estudos foram os Sistemas L.