v    Tolkien & Java – Recife, 12 / 08 / 2002

 

Java & A toca de Bilbo Bolseiro

 

Numa tela do computador havia um código-fonte. Não de uma linguagem qualquer, suja e desagradável, cheia de gambiarras e aspecto confuso; tampouco uma linguagem inerte, vazia e inflexível, sem nada para compilar ou interpretar: era a linguagem Java, e isso significa Orientação a Objetos.

 

O código era correto, rico em refactoring e preciso. Suas linhas eram inteligentes, assim como seus métodos, sempre objetivos e eficientes. As classes eram interligadas por pacotes, conectadas por interfaces e algumas herdavam as importantes. O conceito de encapsulamento era visível, nada de gambiarras ou bugs... Tudo era conforme e sincronizado. Overloading e overriding, abstract e synchronized, public, protected e private... nada dava margem a erro.

 

Havia também os Arreys e Vectors, Iterators e Enumerations para que os torcedores do Santa pudessem explorar os caminhos e potenciais da linguagem. Para os torcedores do náutico, famosos por uso de linguagens ruins, existiam o Implements e o Extends para facilitar a concatenação e re-usabilidade de seus códigos e evitar seus erros comuns, típicos de pedreiros.

 

Aos gagás da programação, mais conhecidos como torcedores do Sport, havia o Javadoc, excelente ferramenta de descrição de código, para que estes pudessem esclarecer seus raciocínios confusos e muitas vezes errôneos. A linguagem agradava a todos: internautas e programadores, engenheiros e desenvolvedores, a unanimidade era patente.

 

Java ainda vive, e por muito viverá, seu código é limpo e seu futuro impávido. Entre você também no mundo de Java, torça pelo Santa e seja sempre um excelente programador. Alvíssaras aos neófitos e força aos veteranos !!!

 

 

Victor Bezerra Alencar, Java Neophite Guy e torcedor do Santa

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