Conflito Homem/Máquina/Economia
"Conflito Homem/Máquina", será que existe mesmo esse conflito? Um escritor francês discorda dessa teoria argumentando que as técnicas não são fatores determinantes em coisa alguma; são as pessoas que são capazes de tomar posse das técnicas. A eficácia de um e a natureza do outro se devem à interconexão de um ser racional com um conjunto de artefatos que não pára de crescer.Se este embate pode estar sendo contestado, algo que não é passível de divergência é o fato da necessidade do ser humano de sonhar, que o leva a ações que vão além de si próprio como interferir de forma drástica na natureza. A ciência permitiu novas criações ao longo do tempo fazendo o homem sonhar, ousar ultrapassar os limites do presente possível, para inventar o futuro. E continua assim... Antes ele operava as máquinas, hoje trabalha junto a elas, e amanhã? Uma nova visão da relação Homem/Máquina está surgindo. Não houve problemas durante esse tempo? Será que este novo conceito não é conflitante?
De fato, sim. O produto da tecnologia muitas vezes pareceu assustador para ser prontamente compreendido e aceito passivamente pela sociedade. Documentado pela história, sabe-se que esse embate existe. Durante a Revolução do Neolítico - quando surgiu a Agricultura - tentou-se evitar a difusão deste segmento ainda hoje tão importante para a economia. Com as expansões ultramarítimas acentuou-se bastante o processo de desenvolvimento do Capitalismo Comercial. Por que? Naquele momento havia novos mercados consumidores, uma variedade enorme de matéria-prima e mão de obra em larga escala. Tudo que um sistema produtivo precisa. O capital excedente da atividade comercial foi o pivô do surgimento da indústria. Esta renda era usada para patrocinar pesquisas e incrementar a manufatura de bens. A crescente necessidade de produtividade levou à implantação dos primeiros protótipos de máquinas. Isto culminou na Revolução Industrial: Gradativamente, a mão-de-obra humana passou a ser substituída nas linhas de produção. Houve desemprego, e muitos homens chegaram a se organizar para destruir as máquinas que tiravam os seus empregos, estes eram chamados de Ludistas. E, mais uma vez, não foi possível conter o avanço científico-tecnológico. Um sistema de capitais precisa produzir inerentemente à condição existencial humana.
Atualmente, vive-se um momento da Revolução Técnico-Científica que pode ser denominado "Era da Informação". Informação e Capital tem uma ligação mais íntima do que prematuramente pode-se supor. Não apenas sistemas produtivos estão sendo automatizados, mas também, sistemas de informação. Desde a invenção de Turing [Máquina de Turing], este fato fica mais evidente. Nas mais diversas atividades encontram-se máquinas fazendo o trabalho, inicialmente feito por humanos. A medida de aliar terceirização e automatização é pratica bastante comum nas atividades econômicas. Bancos, sistemas de pagamento, serviços, etc. investem pesado em tecnologia e promovem o maior quadro de desemprego já visto na história mundial. Qual dirigente de uma empresa não aprovaria tais economias na folha salarial? Na verdade, em tempos de estagnação ou crescimento incipiente, do ponto de vista econômico, estas ações têm sido grande fator para determinar o aumento da margem de lucro das empresas. É muito mais viável pagar caro e possuir a máquina, que depender de trabalhadores e seus direitos previstos pela constituição, para citar somente alguns: salário mensal, 13° salário, férias. Já imaginou uma máquina não poder trabalhar por estafa ? ou até mesmo por motivos pessoais?
Contudo, é preciso lembrar, que as máquinas têm ocupado postos de trabalho humano em atividades mecânicas, onde não há a necessidade de inteligência, raciocínio. E nisto, reside a certeza de que o homem sempre encontrou uma forma de recuperar o trabalho perdido, em atividades com a necessidade de um grau maior de especialização. Pesquisas na área de I.A. e Aprendizado de Máquinas consomem vultosos capitais e tentam dotar sistemas de informação (Hardware/Software + Informação) de capacidades intelectuais. Como? A partir de um conjunto de regras e de uma base de dados, combinar todas estas informações e fazer com que o sistema seja capaz de tomar uma decisão. Porém, há uma larga diferença entre capacidade computacional (diz-se do processamento de informações) e capacidade mental (aprendizado, inserção social, etc). E, neste segundo ponto, os resultados ainda são muito prematuros. Será que quando a capacidade mental de uma máquina chegar a um ponto absurdo que eles controlarão os homens ? ajustando quem pode comer, pensar ou até mesmo quem pode nascer ou morrer ? Imagine receber uma ordem de um "patrão" em uma TMP daquelas... Agora depois de já terem dominado o setor das indústrias, ocupando os postos de trabalho de humanos que faziam trabalhos basicamente mecânicos, as máquinas, com tanta tecnologia e inovações, estão sendo projetadas para desenvolverem também os trabalhos que são chamados intelectuais, que “somente” seres com a capacidade mental de um ser humano poderia desenvolver. Em 2019 existirá um hardware suficiente para simular o cérebro humano (o hardware, não o software). Já em 2059 existirá um hardware capaz de simular a humanidade inteira. Logo o conflito homem-máquina também existirá na questão de trabalhos intelectuais.
Mas como classificar atividades entre mecânicas e intelectuais? Fazer tal classificação é muito difícil já que o conjunto de coisas que hoje em dia se enquadram como atividades intelectuais poderão ser um dia mecânicas, e o que hoje é meramente mecânico já foi algo intelectual.Um exemplo simples disso é a atual automação na montagem de automóveis. No passado eram necessários homens para tal atividade e hoje o nível de mecanização do processo é quase total. E o fazer poesia e compor músicas clássicas com alto nível de apuração? Você diria que isso é intelectual demais para ser mecanizado? Pois saiba que já existem softwares fazendo estas coisas. O que se deseja expor com isso é que o número de "atividades para máquina fazer" têm aumentado cada vez mais e continuará aumentando, podendo avançar muito além daquilo que hoje conhecemos como intelectual. Uma pergunta então fica no ar : Será que o homem sempre será capaz de acompanhar esta evolução das máquinas? Ou chegará um momento em que se tornará mesmo um ser ocioso e totalmente dependente de sua própria criação(o que seria quase um domínio das máquinas sobre o homem)?
Os últimos anos marcaram um aumento da quantidade de terminais de computadores ligados em rede, fazendo com que a explosão de conhecimento no planeta cresça exponencialmente. Havendo, portanto, a previsão iminente de que os seres humanos não serão condicionados a processar e/ou absorver tanta informação, dentro de um tempo razoável. Aliás, esta última razão encontra-se evidenciada no fato do processo educacional humano levar tanto tempo. E nisto, cabe o maior questionamento desse Conflito Homem-Máquina: Que papel teria o homem num contexto em que sua própria existência é desnecessária? Existem, pelo menos, duas respostas.
A primeira, remete a um cenário futurista em que a construção de uma consciência superior à humana, desencadearia um processo de surgimento de interface intelectuais cada vez mais especializadas, fugindo totalmente ao controle da humanidade. E o único resultado desse processo seria a absoluta extinção da raça humana pelas máquinas. Por que? Por não haver propósito algum da existência de seres tão desnecessários ao estabelecimento do sistema. Vem à tona uma cena extravagante demais, mesmo nos sonhos apocalípticos dos irmãos Wachowski (Autores da trilogia de Matrix). Outros filmes como O Exterminador do Futuro 1 ressaltam bem o conflito homem-máquina vivido na sociedade do futuro, onde os robôs controlarão a sociedade e haverá robores criando robores, indistintamente e sem controle.
Existem também outras alternativas para o futuro dos homens que não são citados nas ficções acima. Como é no caso de "I, Robot" de Isaac Asimov, onde existem 3 leis essenciais para os Robôs, onde a não agressão do ser humano está no topo. As máquinas do futuro não vão necesseriamente sair do controle e criar vontade própria como em "O Exterminador do Futuro", os criadores de tais máquinas podem criar regras para um bom convivio com os seres humanos.
Na segunda resposta, seria possível imaginar um cenário no qual, para acompanhar a explosão de informação, os humanos sofreriam modificações em seu hardware. Haveria, então, a possibilidade de inserir dispositivos de rede nos humanos. E, seguindo a tendência da propagação das redes, o cérebro humano passaria a enviar e receber informações de um servidor central - tal como Silvio Meira cita em "Independência ou Morte" - e assim, todo conhecimento estaria compartilhado na rede. Incrível ! Será mesmo? Um sistema dotado de tais capacidades poderia promover uma situação na qual o Estado ou um Corporação teria monopólio sobre os conhecimentos, sobre as pessoas, sobre as individualidades. Se não bastasse as altas cargas tributárias impostas pelos governos, neste momento, eles teriam o mais absoluto e completo controle sobre os cidadãos. Seria o estágio final do controle do sistema sobre o indivíduo. Alguém - com oportunidade de escolha - é capaz de aceitar? Óbvio que não.
Como todo ser vivo, o homem possui o instinto de sobrevivência. E já que há tanta especulação sobre como será um possível futuro com o conflito homem/máquina/economia, seria no mínimo relevante a possibilidade o uso de toda tecnologia disponível em benefício da própria "máquina" humana. Desde que o homem achou uma maneira de curar seus semelhantes de doenças, a raça humana, do ponto de vista ecológico, conseguiu contrariar a teoria da "Seleção Natural" de Charles Darwin, pois pessoas que naturalmente são frágeis acabam por propagar genes também frágeis (tomemos como exemplo uma pessoa diabética). Porém do ponto de vista ético e, acima de tudo, humano, todas as pessoas devem ter direitos iguais e em caso como esses ter o direito de buscar uma solução pro seu mal. Tendo isso em vista, o avanço tecnológico permite ao homem uma singular arma a favor da sua sobrevivência. Já existem vários estudos e pesquisas como por exemplo a nanotecnologia que, epecula-se, poder ser aplicada no tratamento do câncer, pois "nanorobôs" percorreriam o corpo humano e destruiriam apenas as células cancerígenas; deficientes visuais hoje tem a esperança de muito em breve voltar, ou até começar, a enxergar, é realidade o fato de dispositivos estarem sendo testados ligados ao cérebro para estimular a visão.
Em um futuro próximo, poderemos até decretar a nossa extinção, pois, hoje os seres humanos dominam os outros seres, matando ou preservando determinados animais, dos quais alguns estão em processo de desaparecimento do planeta. Com a criação de máquinas mais poderosas e mais racionais que os seres humanos, iremos ficar nas mãos das próprias máquinas, cabendo as mesmas decidir se devemos ou não continuar vivos, assim como acontece com os humanos e os animais nos dias de hoje. Enfim, será que a espécie humana será extinta? Essa resposta só poderá ser dada dentro de mais algumas centenas de anos. Uma discussão sobre a possibilidade da extinção dos seres humanos por causa dos avanços tecnológicos pode ser encontrado no artigo: Why the future doesn't need us de Bill Joy. Esse artigo é bem interessante e envolvente, vale a pena ler.
O artigo citado acima, escrita pelo co-fundador da Sun Microsystems, um dos fabricantes de software de maior êxito do mundo, Joy está numa posição ótima para avaliar o futuro das novas tecnologias. Assim, suas severas palavras de advertência tiveram um impacto não muito diferente do provocado por Albert Einstein há seis décadas, quando falou contra o uso para fins destrutivos dos segredos atômicos que ele e seus colegas haviam revelado ao mundo.
Deve-se levar em consideração que o homem também usa seu domínio e poder para solucionar seus problemas, e o provável domínio das máquinas sobre ele não deixa de ser um deles. Caberá ao homem a conscientização e uma antecipada preparação para evitar esse fato. A possibilidade das máquinas determinarem a extinção do homem, deve implicar num grande empenho no intuito de sanar essa ameaça. Desde de sua existência, o homem já passou por diversas situações que de forma direta ou indireta ameaçaram sua existência, assim, o homem só será vencido pela máquina caso ele não reaja aos acontecimentos.
Pensar em um futuro utópico e desastroso, economicamente falando, não seria tarefa árdua se pensarmos em uma evolução das máquinas a ponto de se poder transferir o conhecimentoe a experiência adquirida de uma mente para outra, do mesmo modo como se estivesse fazendo transferência de arquivos através em uma rede atual, por exemplo. Com o domínio da clonagem de seres humanos, o transporte mundial sofreria grande impacto,a necessidade de constantes viagens mais longas seriam desnecessária uma vez que um clone seu poderia estar em países e locais mais freqüentados por você e a “viagem” seria uma transferência dessa informação pela rede
Seguindo com a idéia sobre o futuro, a possibilidade do caos é assustadora e deixa um campo para reflexão sobre quem será a maior vítima deste futuro temido. Homens ou máquinas? Tomando a análise por outro ponto de vista,o conflito homem-máquina pode não preocupar tanto, uma vez que, ainda hoje, se tem total controle sobre estas estruturas pouco inteligentes e o futuro "ainda" está em nossas mãos. Certo medo surge quando se imagina uma "revolução das máquinas" em meio ao nosso atual contexto social onde a humanidade enfrenta vários conflitos como guerras,desigualdade social, fome entre outros. Sendo assim, o problema esta muito mais relacionado ao comportamento humano frente à essa revolução, que ao avanço tecnológico em si. No cenário do mundo capitalista, em que o homem se resume à sua produção, à sua contribuição para o sistema econômico, o desenvolvimento tecnológico das maquinas é inevitavelmente desanimador uma vez que esse tipo de sistema atribui aos homens e às máquinas a mesma funcionalidade: produzir.
Num contexto em que a informação é o principal objeto de uma estrutura socioeconômica, os Estados devem ser capazes de prover condições igualitárias de acesso ao conhecimento. Num sistema que pauta-se pelo aumento da produtividade, o avanço tecnológico jamais poderá ser contido. Por isso, o Estado deve ser capaz de dotar seus cidadãos de um grau de especialização no qual possa ser inserido num ambiente produtivo protagonizado por homens e máquinas. É a única saída. Do contrário, estará estabelecida uma sociedade estigmatizada entre "Aqueles que possuem conhecimento, informação" e "Aqueles que não", ainda mais injusta e desigual do que as promovidas pelo capitalismo até hoje conhecido e pela "Luta de Classes: Burgueses e Proletários" (Karl Marx, O Capital).
Por isso, cabe às autoridades uma preocupação maior com a educação, preferencialmente pública, fazendo com que toda a sociedade esteja pronta para encarar essas inovações, visto que em todo o mundo essa evolução tecnológica está acontecendo e sempre acontecerá, pois novos serviços tecnológicos estarão sendo inseridos no mundo, disponibilizando, assim, que o homem esteja interessado apenas em serviços que exijam um certo grau de intelectualidade os quais não possam, no momento, serem feitos por máquinas.
As possibilidades são infinitas a tecnologia aliada ao homem não pode ser vista apenas como escravos completos do ser vivo , elas também podem ser equipamentos que vivem em parceria conosco como as bacterias da flora intestinal. Hoje a nasa se depara com o seguinte problema em relação a enviar o homem a marte : Os raios vindos no sol no espaço são muito mais nocivos do que aqui na terra e esses raios se chocam com as celuals dos seres vivos e alteram o dna criando uma celula defeituosa que passa a se multiplicar e formar um cancer. Para tentar evitar isso é necessário encontrar essas celulas defeituosas no estágio em que elas estejam em menor numero e destrui-las , para isso através a nanotecnologia estão surgindo prototipos de maquinas menores que as celulas que seriam injetadas em um ser humano.Por exemplo ,essas maquinas nanometricas iriam entrar nas celulas e verificar se o dna esta correto e se agregar somente àquelas celulas que estivessem defeituosas e em seguida destrui - las , acabando assim com a ameaça de cancer , mas essas maquinas necessitariam de energia a qual elas iriam receber do nosso proprio corpo , resultado das reações quimicas das celulas , ou seja, uma fonte inesgotável de energia para essas minusculas maquinas , essas seria a medicina do futuro na qual o cancer seria totalmente extinto os astronautas teriam um problema a menos na sua viagem!
Os reflexos sócio-culturais dos avanços tecnológicos ainda são impossíveis de serem analisados, mas abriu-se uma enorme janela para que se perceba que a verdadeira revolução cultural ainda está por vir.
Nesta era de hiperinformação, o aprendizado e a obtenção de informação têm se tornado cada vez mais acessíveis num amplo movimento de globalização, no qual a ajuda da comunidade é constante. Nesta sociedade onde não há "rostos", o objetivo é que o conhecimento possa gerar novos aprendizados e a troca de experiências faça com que o saber se renove numa velocidade incrível, encurtando o ciclo das futuras evoluções.
Não se trata apenas de aprender muitas coisas, mas sim de aprender coisas diferentes em um curto espaço de tempo. O grande volume de informações a ser assimilado e a velocidade de mudança levam a um aperfeiçoamento ao longo de toda a vida, incorporando-se o conceito de aprendizado contínuo de toda a humanidade.
Astrônomo da Royal Society e do King's College da Universidade de Cambridge, Martin Rees defende uma polêmica sugestão para minimizar riscos: impor freios à ciência, "antes que seja tarde demais". Só não diz como.
De qualquer modo, se sobrevivermos a nós mesmos e à nossa ciência, ele prevê que a civilização do Homo sapíens "está a um passo de concluir sua passagem pela Terra". Mesmo escapando às iminentes catástrofes ambientais, ao aquecimento da atmosfera, à falta d'água, à erosão dos solos agriculturáveis, estaríamos condenados ao desaparecimento por nossa própria tecnologia. No futuro, diz ele, emergerá um novo ser humano, artificialmente evoluído e equipado com toda sorte de interfaces biônicas.
Ele diz que "o gênio, provavelmente, já saiu da lâmpada há algum tempo, sem que percebêssemos". Mas, se formos cautelosos e éticos, pode ser que o ser humano sobreviva em comunidades espalhadas pelo espaço, com alta tecnologia, especialmente em engenharia genética, e a capacidade de levar a relação entre o homem e a máquina a um novo patamar.
Mesmo assim, ele insiste, isto será para os pós-humanos e ele nem arrisca a imaginar o resultado da transmutação da espécie que assumirá "formas nunca vistas antes". A seleção natural dará lugar à manipulação genética artificial e a evolução dar-se-á a enorme velocidade. Implantes humanos conectados ao cérebro humano podem, em tese, ampliar as habilidades existentes e até mesmo oferecer novas faculdades e sentidos.
[2] www.no.com.br - Textos e Artigos sobre o Conflito Homem-Máquina.
[3] Sociedade Informática, Adam Schaff
Vitor Braga
Geraldo Fernandes
Laís Xavier
André Araújo
Bruno Farache
Adriano Gomes
Assis Neto
Adelmário Júnior
Marcellus Tavares
Ulliane Albuquerque
Paulo Hemlepp
Marcelo D´Amorim
Pedro Montenegro
Pedro Menezes
Eduardo Cavalcanti
Lamberto Neto
Fernando Brayner
Emanoel Xavier
Felipe Paiva
Allan Araújo
Pablo Borges
Marcio Leandro
Carina Soares