O vicio em determinadas tecnologias é um assunto que traz muita polêmica, pois não existe um padrão estabelecido para se determinar se a pessoa é viciada ou não. Contudo, existem alguns casos extremos em que a maioria das pessoas fica impressionada pelo demasiado uso de uma determinada tecnologia, ou seja, este caso ainda não é encarado com naturalidade (mas isso não quer dizer que em um futuro breve, este mesmo caso possa vir a ser considerado normal) e por isso, hoje, os protagonistas destes casos são encarados como viciados.
No contexto tecnológico existem muitos comportamentos “epidêmicos” de dependência e/ou vício ocasionados pelas inovações tecnológicas e, às vezes, a “moda” do momento. Alguns que perduram bastante, outros até que algo melhor surja para lhe substituir.
Na tecnologia, é interessante observar como algo transforma tantas pessoas dependentes a ele tão facilmente, especialmente através da rede de comunicação das mesmas. O ser humano tem uma grande necessidade de se comunicar, por isso tecnologias voltadas a comunicação são absorvidas mais rápido, deixando as pessoas dependentes a ela sem que percebam, grandes exemplos disto são as contas de e-mail, os celulares, Chats e os programas de mensagem instantâneas como o MSN.
Essa necessidade de se comunicar onde quer que esteja, viabilizou a massificação do uso dos e-mails, os quais deixaram de ser apenas um meio de comunicação informal para ser utilizado como fonte de renda, além de outras utilidades no campo profissional, sendo utilizado como forma de comunicação dentro de uma empresa, entre elas e entre estudantes e professores. Sem que muitos percebessem, hoje são extremamente dependentes de suas contas de e-mail, já que é através dela que se pode resolver diversos problemas profissionais de uma forma rápida e barata.
A tecnologia pode causar dependência pelas facilidades que permite às vidas das pessoas. Um aplicativo simples, que é o editor de texto, foi difundido tão amplamente que acabou com o mercado das antigas máquinas de escrever, tornando-se indispensável para qualquer escritório atualmente. A facilidade deste tipo de progama causa anomalias na sociedade, como pessoas que sentem dificuldade em escrever corretamente sem o auxílio da máquina. Evoluções desta aplicação, que virão quando os editores de texto capazes de responder a comandos de voz sejam amplamente difundidos, deverão causar uma dependência ainda maior.
As dependências e vícios a produtos tecnológicos, especialmente os da informática, crescem cada vez mais à medida que a presença desses produtos se tornam comuns em nossa vida diária. A principal característica da infomática é ser um meio, uma ferramenta para que serviços que antes eram realizados manualmente possam agora ser efetuados por máquinas de forma segura e eficiente. Assim com tamanha utilidade, a sua atuação se torna cada vez mais abundante, ubíqua, fazendo com que seus produtos estejam por toda parte facilitando a realização de determinados serviços, sendo bastante usados e consequentemente gerando dependência e vício.
O vício em determinadas tecnologias podem ser prejudiciais ao ser humano, desde pequenas coisas e podendo chegar a ficarem catastróficas. Um pequeno exemplo de um prejuízo, que a princípio não tem muita importância, é o do uso do controle remoto. O indivíduo de hoje não se levanata do sofá e nem caminha até diversos aparelhos para ligá-los, tudo fica por conta de inúmeros controles remotos que ajudam no serviço. As pessoas começam a ficar sedentários, sem efetuar o mínimo de exercício físico, o que acaba sendo prejudicial no futuro. Isso pode complicar mais quando as pessoas deixam de ir até a casa dos amigos (caminhando de preferência) para ficar de papa em chats, diminuíndo ainda mais a realização de exercícios físicos. Se esses costumes não mudarem ou o ser sedentário não procurar uma academia, para realizar uma atividade física, tudo isso ao longo do tempo pode prejudicar a saúde do mesmo.
Toda forma de depedencia ou vicio leva prejuizos direta ou diretamente aos seres vivos como citado acima, Mas para diagsnoticar um indivíduo como viciado em uma tecnologia, por exemplo, é algo bastante complexo que deve seguir um protocolo bastante rígido para um diagnóstico final. Um vicio nunca é visto como prejudicial pra um viciado , mas só porque ele é prejudicial em algum lugar do mundo em determinada época não quer dizer que seja condenado em todo lugar e situação como vicio. Para gerar um diagnostico realmente correto é necessário observar o tempo a situação e o contexto do individuo, pois um vicio hoje pode ser o cotidiano do amanhã, principalmente no que se diz a tecnologia.
A aplicação das novas tecnologias é ilimitada. Quem consegue se apropriar destas tecnologias como ferramenta de apoio no trabalho ou no lazer, tem o seu mundo imensamente ampliado e facilitado. Você pode fazer contatos no mundo inteiro, participar de programas do seu interesse, buscar informações, comprar, vender e até namorar. É possível viver num mundo virtual cheio de emoções.
Entretanto, também pode ajudar a fugir do relacionamento real e das possíveis decepções "ao vivo" que você não pode simplesmente deletar, fazendo desaparecer de seu campo de experiências os defeitos indesejáveis das pessoas ou de si mesmo. De qualquer forma, nossa mente é infinitamente superior a qualquer tecnologia, porque pensa, relaciona, intui, sente e pode surpreender.
É preciso distinguir bem os conceitos de dependência e vício, pois muitos acham que eles se equivalem ou até mesmo são iguais. Para evitar estes equívocos, deve-se levar em consideração que o vício é um comportamento criado pelo constante consumo e/ou utilização de um bem ou atividade por parte de um indivíduo, o que o leva a vontade de usurfluí-lo cada vez mais devido à grande afinidade obtida pelo seu uso. Já a dependência é diferente, ela pode ser observada em mais de um contexto. Um deles, é que a dependência pode ser vista como conseqüência do vício, pois essa vontade e/ou o uso constante faz com que o cérebro das pessoas passe a pedir cada vez mais essas atividades diante do pseudo bem estar gerado nele devido à realização delas. Assim, é a dependência é gerada a fim de se obter um bem estar hormonal do ser. Outro contexto é o de dependência como necessidade de sobrevivência. Este contexto pode ser observado claramente nos assuntos de nível tecnológico. Um exemplo prático é o de uma pessoa que seja tetraplégica ou portadora de deficiência grave, na qual sua única possibilidade de viver em sociedade seja através de equipamentos sofisticados que a proporciona meios de se alimentar, respirar e cominucar com as pessoas. Logo, ela depende da tecnologia para viver.
Temos que nos acostumar com o avanço tecnologico, porque senao, toda vez que uma nova tecnologia for desenvolvida e pessoas começarem a usar muito, serão consideradas viciadas, e sem esses "viciados" nao poderemos descobrir falhas e erros nas tecnologias lançadas. Esses "viciados" ajudam com o uso exaustivo dessas tecnologias encontrando suas falhas.
As pessoas sempre se interessarão por novidades. Alguns usarão um pouco, outros poderão se tornar dependentes e existem ainda os que se tornarão viciados. Mas não há como prever se um dia esse avanço não se tornará tão comum na sociedade que aqueles, antes viciados, não passem a ser apenas usuários regulares.
A velocidade da tecnologia está alterando nosso relógio biológico. As pessoas querem fazer tudo na velocidade do computador, querem que tudo se resolva num piscar de olhos. A conseqüência é que elas estão se programando para correr cada vez mais. Estão vivendo um constante estado de alerta. E isso gera nervosismo, ansiedade. A tecnologia está invadindo os limites por todos os lados. As pessoas estão mais impacientes do que nunca. As pessoas cada vez mais dependem dos produtos tecnológicos. É o que chamamos de tecnose. Elas simplesmente não conseguem imaginar a vida sem tecnologia. Não saber lidar com a pressão da tecnologia pode provocar problemas de auto-estima e o caso, se não for acompanhado, pode se transformar numa neurose digital.
A dependência da tecnologia significa que já não se pode viver sem ela. Uma pessoa que fica nervosa porque não tem acesso à tecnologia, ou que não se lembra de como fazia suas atividades antigamente, certamente sofre de tecnose. Não podemos esquecer que a tecnologia falha, às vezes. Aí você começa a ver pessoas entrando em crise porque o microondas estragou ou o computador pifou. Existem pessoas que se viciaram tanto em tecnologia que passaram a levar uma vida fora do normal. Elas não sabem o que é relaxar, sair em férias, tirar um dia de folga. Ficam totalmente perdidas. E, acredite, isso está se tornando cada vez mais comum. As máquinas estão ditando as regras. Guardadas as devidas proporções, é como nos filmes de ficção científica: elas estão nos controlando!
Fábio D´Amorim
Laís Xavier
Everson Melo
André Araújo
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Adriano Gomes
Assis Neto
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Felipe Paiva
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