![]() | Em 1995 os negros do Brasil comemoraram 300 anos da morte de Zumbi dos Palmares, o líder negro do maior movimento de resistência à escravidão no país. Neste mesmo ano, uma nova forma de segregação surge na paisagem. Ou melhor no espaço virtual da Internet. |
A “rede das redes” congrega diversos grupos que deflagram livremente seu ódio ao que consideram “impuro e indigno” ou simplesmente “diferente” da própria imagem refletida. E a condenação não se limita apenas a desentendimentos raciais. Diferenças de orientação religiosa, sexual, política ou as mais bobas antagonias geram um ferrenho combate de opiniões na rede.
O ciberespaço reflete as estruturas sociais do cotidiano, com um diferencial: poucos podem submeter suas opiniões a muitos, sem nenhum tipo de censura e com absoluta liberdade de expressão.
Protegidos muitas vezes pelo anonimato, a Internet acolhe pessoas e grupos que querem uma rede branca, ocidental e unicultural. Por outro lado existem os defensores dos excluídos, verdadeiros super-heróis da Internet, que travam duras lutas para manter a pluradidade de pensamento e expressão, defendendo as minorias.
Confira a seguir o que Mundi apurou sobre o tema.