As organizações vistas como fluxo e transformação(Evolução) Revelando a Lógica da transformação Heráclito - Não se pode pisar duas vezes o mesmo rio, já que as águas continuam constatemente rolando. O universo se encontra em constante transformação. Processo, fluxo e mudança com fundamental Ordem Implícita(encoberto) - processo criativo, holograma Ordem Explícita(exposta) - flui de uma ordem implícita de acordo com um processo de transformação. O mundo é um momento dentro de processo mais fundamental de mudança. *Aspectos implícitos e explícitos da organização *Autopoiesis: a lógica dos sistemas autoprodutores - Mudanças se origina no ambiente - *Organização como sistemas auto-reprodutores *Circulos em lugar de linhas: A lógica da causalidade mútua *Contradição e Crise: A lógica da mudança dialética - Estudo dos opostos -> qualquer fenômeno implica e gera o seu oposto. Opostos estão entrelaçados em um estado de tensão que também define um estado de harmonia e totalidade. Poderia tal tensão ser o fundamento de toda a mudança? Poderiam fluxo e transformação ser uma manifestação de tendências contraditorias atravês das quais os fenômenos se autotransformam? A filosofia Taoísta, originária da antiga China, tem sempre enfatizado como o curso da natureza(a palavro Tao significa "caminho") se acha caracterizado por uma globalidade e um fluxo continuo moldado pelo intercâmbio dinâmico entre yin e yang(originalmente lados sombrios e ensolarado de uma colina). COnforme afirmou o antigo sábio Lao-tzu, "a reversão é o movimento do Tao". A filozofia Taoísta enfatiza que todo o lado natural e a vida humana são determinados por este ciclo de idas e vindas, crescimento e declínio, tudo sendo o processo de torna-se algo mais. As noções taoístas foram trazidas ao ocidente pelo trabalho de Heráclito e tiveram fortes influencias no trabalho dos teoricos sociais Karl Marx e Mao Tse-tung. Estes teoricos desenvolveram a visao dialetica, segundo a qual o mundo evolui como resultado de tensões internas entre opostos, transformando-a em uma poderosa teoria da mudança social. Por exemplo, nos quatro vlumosos tornos de O Capital, Marx recorreu ao metodo dialetico para revelar como as contradições economicas e sociais dentro de uma sociedade fornecem a base para a sua autotransformação. **ANALISE DIALETICA: COMPREENDENDO COMO SOCIEDADES E ORGANIZAÇÕES MUDAM A SI MESMA - 3 principios dialeticos: - interpenetração mutua dos opostos(luta ou unidade) -Um arrranjo social dá inevitavelmente origem a outro. Ato de controlar gera um processo de resistencia - a negação da negação -Ato de controle é negado por um ato de contracontrole, que por sua vez é negado por outro ato de controle - a transformação da quantidade em qualidade -Um processo de controle e de contracontrole pode continuar ate que o controle não seja mais possivel, levando a uma nova fase de atividades colaborativa ou destrutiva. - Os principios dialeticos lançam as bases tanto para as mudanças radicais, quanto para as mais graduais. Os métodos de Marx era procurar as tensoes ou contradições primarias que moldam determinada sociedade, documentando como certo estagio da organização social inevitavelmente da lugar a outro. - Marx analisou a natureza e as implicações do processo de acumulação do capital como forma de revelar as contradições basicas e as leis do movimento por ele geradas. acumulação de capital mercadoria - valor de uso e o valor de troca mais valia - discrepancia entre o valor de uso e de troca Como a acumulação de capital coloca as pessoas em conflito entre si. A geração da mais valia sempre reside na habilidade de pagar menos do que se poderia obter em outro lugar e, assim, sempre ocorre as custas de uma das partes na relação. A obra de Marx, O Capital, ilustra estes antagonismos em operação. A geração de mais valia cria uma oposição entre interesses dos capitalistas e dos trabalhadores.A vida social em uma sociedade capitalista se desenvolve como resultado destas contradições básicas. As crises do capitalismo são extensões lógicas das mesmas contradições básicas.Embora os destinos de firmas individuais pareçam independentes, estão, na verdade, bastante interligados. As crises são em geral acompanhadas por fortes conflitos com a força de trabalho, uma vez que a vantagem competitiva quase sempre é obtida pelo aumento da produtividade da força de trabalho em proporção maior que aquela do aumento salarial, ou substituição do trabalho por maquina. A logica capitalista de produção cria instabilidade dentro do sistema. O aumento de atvidade na economia leva ao aumento de mão-de-obra, elevando os niveis salariais. O aumento de salario tende a reduzir a taxa de mais valia, isto torna a mão-de-obra menos rentavel e os investimentos para reduzir estes gastos são mais atraentes. O decrescimo da demanda de mão-de-obra quase sempre diminui o ciclo de negocios.Neste sentido a busca por mais valia produz crise economica. O sistema capitalista produz sua propria queda enquanto resultado da sua propria natureza. A centralização da propriedade do capital e dos meios de produção em um numero cada vez menor de mãos, como consequencia logica da necessidade de se aumentar a mais valia, centraliza e une a força de trabalho. O sistema produz entao contracontrole que fazem com este tropece de crise em crise e que, fornece a base para a transformação ou "mudança radical", segundo a qual a propriedade comunitaria dos meios de produção substitui a propriedade capitalista privada. Assim, em uma sociedade pautada pela busca da mais valia que joga o capital contra o trabalho, encotra-se tambem o trabalho contra o trabalho, o capital contra o capital, homens contra mulheres, brancos contra negros, nações contra naçoes, e assim por diante. A contradição dominante entre capital e trabalho cria um arcabouço dentro do qual a oposição ocorre. O refinamento e a opulencia do sistema capitalista devem muito a este tipo de desenvolvimento dialetico. A analise de Marx não capta esta riqueza, embora a sua existencia seja perfeitamente consistente com a sua visao da natureza da mudança. **VIVENDO COM A CONTRADIÇÃO E GERENCIANDO O FLUXO -Como os taoístas desenvolveram um sistema de pensamento que incita a considerar toda e qualquer mudança como resultado de tensões entre opostos. A riqueza de paises desenvolvidos produz a pobreza e os guetos de industrialização do terceiro mundo. A pressão industrial no terceiro mundo gera a diminuição da atividade agricola, á medida que as pessoas migram das areas rurais para as areas urbanas. A prosperidade do ocidente produz sua propria ruina com o surgimento da classe trabalhadora no terceiro mundo. Um lado do fenomeno tende a gerar outro. Todos os fenomenos geram tendencias latentes e contradições que costumam autotransformar-se. As sementes do futuro se acham sempre embutidas nas oposições que delineiam o presente. *Forças e Limitações da metáfora de Fluxo É preciso tentar entender como eventos discretos que constituem nossa experiencia de mudança e que são usadas nas classificações dos graus de certeza e de incerteza dos ambientes são gerados por uma logica incorporada ao próprio processo de mudança. Há um aspecto autogerador em relação a muitos problemas contemporaneos que só pode ser atacado fazendo-se referencia à logica que os produz enquanto problema, mesmo que a questão imediata seja resolvida. A metáfora do fluxo apresenta tambem algumas limitações. - Abordagem gerada por esse tipo de raciocinio são muito idealistas - Uma completa compreensão da logica da mudança sempre depende de uma percepção tardia