Definir Práticas de Identificação de Configurações
A identificação de configurações é uma parte essencial do gerenciamento de configurações e é definida pelo IEEE como
"um elemento do gerenciamento de configurações que consiste em selecionar os itens de configuração para um sistema e
registrar suas características físicas e funcionais na documentação técnica". Em termos de gerenciamento de
configuração de software, a identificação da configuração significa ser capaz de localizar e identificar a versão
correta de qualquer produto de trabalho de projeto rápida e facilmente. O impacto negativo de um sistema de
identificação de configuração ineficaz é avaliado em termos de perda de tempo e qualidade.
As etiquetas identificam versões específicas de produtos de trabalho. O conjunto de produtos de trabalho que constitui
uma versão de um subsistema é, coletiva e individualmente, identificável por uma determinada versão e etiqueta. As
etiquetas são, portanto, úteis na reutilização ou referência a conjuntos originais de produtos de trabalho com controle
de versão.
A seguir, é sugerida uma convenção de identificação de produtos de trabalho em nível produto que pode ser utilizada
para identificar caminhos e produtos de trabalho na Estrutura
de Diretórios do Produto.
<SYSTEM>[<A>]_[<SUBSYSTEM>]_[<A>]_[R|A|B]<X>[.<Y>.<Z>][.BL<#>]
<SYSTEM> Identifica o sistema
<A> Significa o acrônimo de três letras (TLA!). Ele é utilizado para os vários tipos de produtos de trabalho
utilizados na criação do sistema. Por exemplo,
PLN
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Planos de Projeto
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REQ
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Arquivos de Requisitos
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USC
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Casos de Uso
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MOD
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Arquivos de Modelo
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SRC
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Arquivos de Código Fonte
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INT
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Interface Públicas
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TST
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Scripts de Testes e Resultados
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DOC
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Documentação (Usuário, Notas sobre o Release)
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BIN
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Executáveis
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<SUBSYSTEM> Identifica cada subsistema
<A> Significa o acrônimo de três letras para os vários tipos de produtos de trabalho utilizados na criação do
subsistema. De acordo com a tabela acima.
R|A|B
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Significa release, alfa ou beta
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<X>
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Inteiro, significa um release principal (por exemplo, 1)
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<Y>
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Inteiro (opcional), significa um release secundário
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<Z>
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Inteiro (opcional), significa uma liberação alternativa (correções, portas etc.)
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BL
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Significa nível base (um release interno)
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#
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Inteiro, para releases internos
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A seguir são apresentados alguns exemplos:
T2K_R1.0
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Release 1 do sistema Thorn 2000
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T2K_GUI_R2.0.BL5
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Release interno do sistema da GUI destinado à entrega no release 2
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T2K_B1.1
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Release 1.1 beta do sistema Thorn 2000
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T2K_R2.0.BL16
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Baseline de sistema interna #16 do Thorn 2000 destinada à criação do release 2
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T2K_R1.0.5
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Release de manutenção do Thorn 2000
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Definir Práticas de Baseline
Uma baseline fornece um ponto estável e uma captura instantânea dos produtos de trabalho do projeto. Conceito: Criação de Baseline descreve em que ponto no ciclo de vida do projeto as
baselines precisam ser criadas. Este passo fornece orientação adicional sobre a prática.
As baselines identificam conjuntos fixos de controles de versão de diretórios e de arquivos, e são criadas em marcos de
projeto específicos. Elas podem ser criadas para um subsistema ou para todo o sistema. As baselines devem ser
identificadas de acordo com o esquema descrito na etapa de processo anterior (Definir a Convenção de Identificação de
Produtos de Trabalho).
Uma diferença que precisa ser especificada no momento da criação de uma baseline é se você estará criando:
-
Uma 'Baseline de Subsistema' com TODAS as versões de arquivos e de diretórios que foram modificadas no subsistema
ou subsistemas.
-
Uma 'Baseline de Sistema' com uma ÚNICA versão de todos os arquivos e diretórios em todos os subsistemas.
Geralmente, facilitaria o gerenciamento da liberação criar Baselines de Sistema nos marcos de projeto principais e
secundários, e Baselines de Subsistema quando necessário ou em uma freqüência maior. Como regra geral, será
interessante criar uma baseline se, no máximo, 30% dos elementos de um subsistema tiverem sido alterados.
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Definir Práticas de Arquivamento
O propósito dessa etapa é assegurar que o software do projeto e os ativos relacionados (documentos principais) sejam
submetidos ao backup, catalogados e transferidos a sites de armazenamento designados. Os arquivos mostram o seu valor
quando é necessária alguma reutilização ou quando acontecem desastres. Os arquivos precisam ser criados regularmente e
nos marcos principais e secundários.
As diretrizes de identificação descritas anteriormente na etapa 'Definir a Convenção de Identificação de Produtos de
Trabalho' do processo podem ser utilizadas durante a criação de etiquetas de arquivamento. No entanto, informações
adicionais sobre o local onde a mídia real será armazenada podem ser necessárias. Por exemplo:
SERIAL NUMBER
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123456789
|
VOLUME
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1 de 3
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VAULT
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B5
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DATE OF STORAGE
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21 de junho de 99
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Todas as informações relacionadas devem ser mantidas em um banco de dados para facilitar a liberação e a reutilização.
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Definir Requisitos de Elaboração de Relatórios de Status de Configuração
Finalidade
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Mudar de atividade é um indicador eficaz do status e das tendências do projeto. A finalidade deste
passo é o Coordenador de Projeto definir qual data de mudança relacionada ao produto será reportada,
por quem e com que freqüência.
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Subetapas:
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Mentores de Ferramentas:
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A Elaboração de Relatórios de Status de Configuração , se utilizada, descreve as
várias origens para criação de Relatórios de Status de Configuração.
Aqui, você deve selecionar relatórios que possam ser derivados dos Controles
de Mudanças enviados ao projeto. Existem vários Controles de Mudanças úteis baseados em relatórios.
Na categoria 'duração', a elaboração de relatórios pode ser solicitada em termos do número de Controles de Mudanças em períodos semanais ou mensais com base nos
seguintes critérios:
-
Submetido
-
Designado
-
Resolvido
-
Prioridade
A listagem de problemas por estado pode ajudar a determinar se o projeto está ou não perto de terminar. Por exemplo, se
a maior parte dos problemas foi resolvida, isso significa que a conclusão do projeto está mais próxima do que se os
problemas estivessem no estado enviado.
Na categoria 'distribuição', a geração de relatórios pode ser solicitada para responder aos seguintes tipos de
perguntas:
-
Quem está detectando, qual tipo de defeito e em que ponto do projeto?
-
A quem os problemas estão sendo atribuídos?
-
Quantos problemas estão em aberto para um determinado engenheiro?
-
Qual é o nível de gravidade dos defeitos que estão sendo detectados?
-
Em que ponto do processo os problemas estão sendo gerados (causa original)?
-
Quando os problemas serão solucionados?
-
Quantos defeitos existem?
-
Qual é o nível de gravidade desses defeitos?
Essas métricas podem ajudar a analisar a carga de trabalho, quem está trabalhando nos problemas mais críticos e com que
rapidez os problemas estão sendo solucionados.
Na categoria 'tendência', os relatórios podem ser solicitados para responder aos seguintes tipos de perguntas:
-
Quantos defeitos estão em aberto neste dia, nesta semana ou neste mês?
-
Quantos defeitos foram corrigidos neste dia, nesta semana ou neste mês?
Esses dados são úteis durante a avaliação de taxas de reparo e podem fornecer indicações da eficiência do pessoal da
engenharia.
Assegure-se de que os relatórios são recebidos na freqüência correta a fim de que uma contribuição significativa seja
fornecida para a tomada de decisões. Os relatórios podem ser solicitados na seguinte freqüência
-
Diariamente - é improvável que os relatórios sejam requeridos nesta freqüência
-
Semanalmente - Relatórios de Tendência, de Distribuição e de Contagem, Relatórios de Construção
-
Mensalmente - Relatórios de Tendência, de Distribuição e de Contagem, Relatórios de Construção
-
Por Iteração - Relatórios de Tendência, de Distribuição e de Contagem, Relatórios de Construção, Descrições de
Versão
-
Por Fase - Relatórios de Tendência, de Distribuição e de Contagem, Auditorias, Relatórios de Construção, Descrições
de Versão
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No Final do Projeto - Relatórios de Tendência, de Distribuição e de Contagem, Auditorias, Relatórios de Construção,
Descrições de Versão
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