BOA PRÁTICA #01 - USAR TÉCNICA DE ENGENHARIA DE REQUISITOS
Nome da boa prática
Usar técnica de engenharia de requisitos
Objetivo
Existem técnicas que facilitam a coleta de requisitos e que podem auxiliar neste processo, por exemplo a FAST - Facilitated Application Specification Technique (Técnica de Especificação de Aplicação Facilitada).
A utilização de técnicas já existentes não é obrigatória, mas é um bom começo para as equipes que buscam uma forma de padronizar a engenharia de requisitos da organização.
É necessário buscar uma forma de padronizar a coleta e análise dos requisitos do projeto, seja por meio de uma técnica já existente ou por um protocolo próprio criado pela equipe.
Um dos principais motivos para atraso e cancelamento de projetos de software são os requisitos mal levantados. Portanto, uma boa engenharia de requisitos (que consiste em todo o processo de coleta, análise, alteração e implantação de requisitos junto ao cliente) bem feita tende a diminuir os possíveis fracassos de um projeto.
Autores destacam que o uso de protótipos de software têm impacto positivo no gerenciamento das mudanças constantes dos requisitos.
Sugere-se também que se faça avaliações periódicas e constantes quanto à forma que os requisitos estão sendo coletados, com o objetivo de melhorar a Engenharia de Requisitos continuamente.
Além disso, sugere-se também a elaboração de formas de evitar ou minimizar mudanças drásticas de requisitos quando da mudança de pessoas envolvidas ao projeto (chefias, responsáveis etc.).
Também conhecida como
Usar método de coletar requisitos.
FC relacionado(s)
Pouco envolvimento do usuário e falta de apoio organizacional.
Consequências
Ao utilizar uma técnica para engenharia de requisitos é possível abstrair a maioria dos detalhes envolvidos e focar essencialmente no passo a passo que deve ser feito para coletar e analisar requisitos apropriadamente com um protocolo já pronto.
Mais uma vez, um ponto negativo pode ser a curva de aprendizado da equipe, que pode ser longa.
Há autores que propõem uma forma de priorização dos requisitos do cliente chamada CCR, que traduzido para o português significa Satisfação do Cliente, Custo e Contagem de Regressão. A técnica consiste em selecionar para implementação os requisitos essenciais ao usuário e que têm menor contagem de regressão (uma medida que define a quantidade de testes necessários). Desta forma, os testes de regressão gastam menor tempo durante o projeto.
Outros autores sugerem a utilização da técnica FAST (Técnica de Especificação de Aplicação Facilitada, em português) para que se obtenha uma melhor comunicação do cliente e consiga levantar os requisitos mais apropriadamente. A FAST consiste em uma roda de diálogo entre equipe de desenvolvimento, cliente e um facilitador, pessoa que conduz a sessão e é o personagem-chave da técnica.
Por fim, também sugere-se uma forma de verificar e validar os requisitos através da ontologia, ramo da ciência da computação que estuda o relacionamento entre conceitos sobre dados coletados.
Boa(s) Prática(s) relacionada(s)
BOA PRÁTICA #04 - USAR PRINCÍPIOS ÁGEIS
Dica: pesquise sobre Estórias de Usuários (User stories) e utilize-as no processo de coleta e priorização de requisitos.
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