Nome da boa prática

Usar estimativas e métricas


Objetivo

Só é possível obter melhoria contínua de um projeto se for possível medí-lo. O uso de métricas de software (por exemplo, LOC, kLOC, APF etc.) combinado com o uso de ferramentas de estimativas auxiliam a equipe a obter prazos mais realísticos para organizarem seu cronograma e transmitirem maior transparência aos clientes. 

Para aplicação, a princípio é necessário entender o ritmo da equipe, ou seja, quantos incrementos é possível realizar em determinado tempo. Isso pode ser medido pela própria equipe em conjunto ao gerente de projetos ou gestor da organização. Em seguida sugere-se o uso de planilhas eletrônicas ou algum software de gerenciamento (BOA PRÁTICA #03) para que se possa documentar, organizar e planejar a execução das tarefas. Técnicas como LOC e kLOC, embora antigas, ainda podem auxiliar no processo. Existe também a técnica APF, mais condizente com as tecnologias de desenvolvimento atuais. O importante é encontrar uma forma de medir e estimar o progresso e as entregas de produtos.

Entre as sugestões de maior relevância encontradas na literatura, destaca-se:

  • Uma abordagem que combina técnicas de estatísticas e aprendizagem de máquina para reestimar as fases subsequentes do projeto através de um pré-processamento do esforço necessário para as fases anteriores.
  • Algoritmos como COCOMO II, SLIM, CostXpert etc.
  • Técnicas como Redes Bayesianas e Planning Poker como exemplos de sugestões que podem ser utilizadas para melhores estimativas de tempo do projeto.
  • A união de técnicas como PSO (otimização por enxame de partículas), COCOMO (Constructive Cost Model) e LOC (Lines Of Code) para determinar o esforço e estimar o cronograma de um projeto de software.
  • Uso de Análise por Pontos de Função, com o objetivo de medir a funcionalidade que o usuário solicita e recebe, e medir o desenvolvimento e manutenção do software independentemente da tecnologia utilizada para implementação.
  • Técnicas de PSO (otimização por enxame de partículas) e COCOMO (Constructive Cost Model), as quais conseguiram prover boa capacidade de estimativa comparadas com modelos tradicionais.
  • Framework genérico, chamado GQM (meta, questão e métrica, português), para ajudar na validação de técnicas de estimativas e métricas.


Além dos citados acima, sugere-se também a utilização de Métricas Individuais, por exemplo: número de erros encontrados no código, tempo de codificação de determinada funcionalidade ou número de linhas codificadas.

Também conhecida como

Estimar e medir as etapas do projeto de software.

FC relacionado(s)

Pouco envolvimento do usuário e engenharia de requisitos mal feita.

Consequências

Melhor previsão de prazos de entrega e melhor controle dos passos de cada tarefa. Previsões e estimativas mais realistas, tanto pra equipe quanto para o cliente.

Boa(s) Prática(s) relacionada(s)

BOA PRÁTICA #03 - USAR FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS


Dica: embora tenham soluções mais complexas, entender e utilizar o Planning Poker é um bom começo.



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