Identificar os Requisitos Comuns
A primeira etapa na estruturação do Modelo de
Casos de Uso é entender os requisitos comuns a mais de um Caso de
Uso. Revise cada caso de uso, tomando notas de quaisquer fatos comuns.
Utilize essas notas nas etapas posteriores (criando casos de uso incluídos, estendidos e generalizados) para minimizar
a redundância. A meta é tornar os requisitos mais compreensíveis e fáceis de manter, NÃO definir uma decomposição
funcional que seja transportada para o design.
A criação de novos casos de uso nem sempre é a melhor forma de manipulação dos casos de uso. Considere mover o conteúdo
comum para outros produtos de trabalho de requisitos, como o Glossário
e Especificações Suplementares e referência, conforme necessária a
partir dos casos de uso.
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Estabelecer Relacionamentos de Inclusão entre Casos de Uso
Se um caso de uso contiver um segmento de comportamento no qual somente o resultado e não o método para obter o
resultado, tem alguma importância para o restante do caso de uso, esse comportamento poderá ser fragmentado em um novo
caso de uso de inclusão. O caso de uso original se tornará o caso de uso base em uma relação de inclusão
com o caso de uso de inclusão. Consulte também Diretriz: Modelo de
Casos de Uso e Diretriz:
Relação de Inclusão.
Um relação de inclusão entre dois casos de uso significa que uma instância de caso de uso que venha após a descrição do
caso de uso base também precisará acompanhar a descrição do caso de uso de inclusão para que seja considerada completa.
A relação de inclusão pode ajudar a esclarecer um caso de uso da seguinte maneira:
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Isolando e encapsulando detalhes complexos para que eles não obscureçam o sentido real do caso de uso.
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Melhorando a consistência através da inclusão do comportamento dos diversos casos de uso.
Geralmente, mais de um caso de uso deve conter um caso de uso de inclusão para que valha a pena manter um caso de uso
extra e a relação de inclusão.
Somente o caso de uso base tem conhecimento do relacionamento entre os dois casos de uso. Nenhum caso de uso de
inclusão sabe o que está incluído em outros casos de uso.
Descreva a relação de inclusão especificando, em poucas palavras, a finalidade da inclusão, bem como o local do caso de
uso base em que a inclusão será inserida.
Ao descrever o fluxo de eventos do caso de uso base, você deve se referir à inclusão no local em que ela está inserida.
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Estabelecer Ralações de Extensão entre Casos de Uso
Se um caso de uso possuir segmentos de comportamento de caráter opcional ou excepcional que não inclua nada na
compreensão da finalidade principal do caso de uso, fragmente-os em um novo caso de uso de extensão. O caso de
uso original se tornará um caso de uso base, com o qual o caso de uso de extensão manterá uma relação de
extensão. Consulte também Diretriz: Modelo de
Casos de Uso e Diretriz:
Relação de Extensão.
No caso de uso base, você declara pontos de extensão, que definem em que local do caso de uso base podem ser feitas
extensões. Consulte também Diretriz: Caso de
Uso.
Os subfluxos complexos e o comportamento opcional são os primeiros candidatos a um particionamento em casos de uso de
extensão. Geralmente, esse comportamento pode ser bastante complexo e difícil de descrever: incluí-lo no fluxo de
eventos de um caso de uso pode dificultar a visão do "comportamento" normal. A extração do comportamento deve melhorar
a compreensão do modelo de casos de uso.
Certifique-se de que o fluxo de eventos do caso de uso base ainda está com seu sentido completo e pode ser compreendido
por si só, sem que seja necessária nenhuma referência ao caso de uso de extensão.
Somente o caso de uso de extensão tem conhecimento do relacionamento entre os dois casos de uso. O caso de uso base
sabe somente que ele possui pontos de extensão, mas não sabe quais casos de uso de extensão estão utilizando esses
pontos.
Descreva, em breves palavras, cada relação de extensão que você definiu. Defina as condições que devem ser atendidas
para que a extensão ocorra. Certifique-se de que você definiu o ponto de extensão no caso de uso base em que a extensão
deve ser inserida.
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Se você não definir nenhuma condição, isso significa que a extensão sempre será executada.
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Se o caso de uso de extensão tiver vários segmentos de comportamento a serem inseridos em diferentes pontos de
extensão do caso de uso base, certifique-se de que definiu esses segmentos e o ponto de extensão para cada segmento
do caso de uso base.
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Estabelecer Generalizações entre Casos de Uso
Se dois ou mais casos de uso tiverem semelhanças na estrutura e no comportamento, você poderá fragmentar o
comportamento comum para criar um novo caso de uso pai. Os casos de uso originais passarão a ser casos de uso
filho nos relacionamentos de generalização com o pai. O caso de uso filho herda todo o comportamento descrito do
caso de uso pai. Consulte também Diretriz: Modelo de
Casos de Uso e Diretriz:
Generalização de Casos de Uso.
Um relacionamento de generalização entre dois casos de uso significa que, quando uma instância de caso de uso acompanha
a descrição de um caso de uso filho, ela também precisa acompanhar a descrição do caso de uso pai para que seja
considerada completa.
Geralmente, para que valha a pena manter um caso de uso pai e um relacionamento de generalização com um filho, deve
haver, pelo menos, dois casos de uso filho que herdam do mesmo pai. Uma exceção é se você tiver dois casos de uso em
que um seja uma especialização do outro, mas ambos precisem ter instâncias independentes.
Somente o caso de uso filho tem conhecimento do relacionamento entre os dois casos de uso. Nenhum caso de uso pai sabe
quais casos de uso filho o estão especializando.
Para ajudar outras pessoas a compreender o modelo, você deve descrever, em poucas palavras, o relacionamento de
generalização. Explique por que você criou o relacionamento de generalização.
No fluxo de eventos do caso de uso filho, você precisará explicar como o filho modificará as seqüências de
comportamento herdadas inserindo novos segmentos de comportamento.
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Estabelecer Generalizações entre Agentes
Os agentes terão características comuns que você deverá modelar utilizando as generalizações de agente. Essa parte do
trabalho é melhor executada após as primeiras tentativas em um modelo de casos de uso.
Escreva uma breve descrição das generalizações de agente e insira-as nos diagramas de casos de uso para obter mais
esclarecimentos.
Para obter informações adicionais, consulte Diretriz:
Generalização de Agentes.
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Organize o Conteúdo do Modelo de Casos de Uso em Pacotes
Avaliar Seus Resultados
Você deve discutir continuamente com o cliente a incorporação de relacionamentos de inclusão, extensão e generalização,
para saber se eles estão compreendendo bem os casos de uso e agentes resultantes, e se concordam com suas descrições.
Chegando neste ponto, analise o modelo de casos de uso para saber se o trabalhando está indo bem, mas não faça uma
revisão detalhada do modelo. Você deve revisar e discutir, com o cliente e os usuários, os casos de uso e
relacionamentos recém-incorporados, a fim de que eles tenham clara compreensão dos casos de uso e concordem com suas
descrições.
Para recomendações específicas sobre o que procurar durante a revisão, consulte Lista de
Verificação: Modelo de Casos de Uso.
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