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11.2 Identificação do Risco
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A identificação dos riscos envolve em determinar quais os riscos podem
afetar o projeto e documentar suas características.
Os participantes na identificação do risco geralmente quando possível, são os
seguintes: equipe de projeto, equipe de gerência de risco, especialistas no tema de outras
partes da compania, clientes, usuários, outros gerentes de projetos, partes envolvidas e
especialistas de fora.
A identificação do risco é um processo interativo. A primeira interação pode ser
realizada por uma parte da equipe do projeto ou pelo time de grência do risco. A equipe
inteira do projeto e as principais partes envolvidas podem fazer uma segunda interação.
Para realizar uma análise imparcial, pessoas que não estão envolvidas no projeto podemrealizar
a interação final.
Frequentemente simples e efetiva a resposta a risco pode ser desenvolvida e
até implementada assim como o risco é identificado.
11.2.1 Entradas para a Identificação dos Riscos
.1 Plano de gerência de risco. Este plano é descrito na
Seção 11.1.3
contém informação adicional sobre a descrição do produto.
.2 Saídas do planejamento do projeto. A identificação de risco requer um entendimento
das missões do projeto, escopo e objetivos do dono, patrocinador ou partes envolvidas.
Saídas de outros processos devem ser revistas para identificar possibilidades de riscos
ao longo de todo projeto. Estes podem incluir, mas não são limitadas para:
Project charter.
WBS.
Descrição do produto.
Cronograma e estimativas de custos.
Plano de recursos.
Plano de aquisições.
Listas de hipóteses e restrições.
.3 Categorias de riscos. Riscos que podem afetar o projeto para melhor ou pior podem
ser identificados e organizados dentro das categorias de riscos. Categorias de riscos devem ser
bem definidas e devem refletir os princípios comuns do risco para a indústria ou área de
aplicação. Categorias incluem os seguintes:
Riscos técnicos, de qualidade, ou de
desempenho – tal como a confiança em uma tecnologia complexa ou não comprovada, metas de
desempenho irreais, mudanças na tecnologia usada ou nos padrões da indústria
durante o projeto.
Riscos do gerenciamento do projeto –
tal como uma distribuição ruim de tempo e de recursos, qualidade inadequada do plano do projeto,
mau uso das disciplinas da gerência do projeto.
Riscos organizacionais –
tal como objetivos de custo, tempo e escopo que são internamente inconsistente, falta da
priorização dos projetos, inadequação ou interrupção do financiamento, e conflitos de recurso
com outros projetos na organização.
Riscos externos –
tal como desvio do ambiente legal ou controlado, questões trabalhistas, mudanças nas prioridades
proprietárias, riscos campestres, e climáticos. Riscos de força maior tal como terremoto,
enchentes, e guerras civis geralmente requerem ações de recuperação de desastre em vez do
gerenciamento de risco.
.4 Informação Histórica. Informações em projetos anteriores podem estar disponíveis
nas seguintes fontes:
Arquivos de projeto –
uma ou mais das organizações envolvidas no projeto podem manter registros de resultados de
projetos anteriores que podem ser usados para identificar riscos. Estes podem ser relatórios
finais do projeto ou planos de respostas de risco. Eles podem incluir lições organizadas que
descrevem problemas e suas resoluções, ou podem estar disponíveis através da experiência do
projeto das partes envolvidas ou outros na organização.
Informação publicada –
banco de dados comercial, estudos acadêmicos, benchmarking, e outros estudos publicados
podem estar disponíveis para várias áreas de aplicação.
11.2.2 Técnicas e Ferramentas para a Identificação dos Riscos
.1 Revisões da documentação. A execução de uma revisão estruturada dos planos do projeto
e das concepções, ambos nos níveis de escopo do projeto total e detalhado, arquivos de projetos
anteriores, e outras informações é geralmente o passo inicial dado pelas equipes do projeto.
.2 Técnicas de obtenção de informação. Exemplos de técnicas de obtenção de informação
usadas em identificações de risco podem incluir um processo de "brainstorming"; Delphi;
entrevistando; e forças, fraquezas, oportunidades, e análise de ameças (SWOT).
Brainstorming.
Brainstorming é provavelmente a técnica de identificação de risco usada com mais freqüência.
A meta é obter uma lista de riscos bem abrangente que possa ser dirigida mais tarde para os
processos qualitativos e quantitativos da análise de risco.
A equipe do projeto normalmente apresenta um brainstorming, embora um conjunto de
especialistas multidisciplinar possa desenvolver está técnica também. Sob a liderança de um
facilitador, estas pessoas geram idéias sobre o risco do projeto. Fontes de risco são
identificadas num escopo amplo e anunciadas para que todos possam examinar durante a reunião.
Riscos são então categorizadas pelo tipo de risco, e se suas definições estão precisas.
Técnica Delphi.
A técnica Delphi é um modo de alcançar o consenso de especialistas em um assunto tal como risco
do projeto. Especialistas em risco do projeto são identificados, mas participam anonimamente.
Um facilitador usa um questionário para solicitar idéias sobre os riscos de projeto
importantes. As respostas são enviadas e então são passadas para os especialistas para
comentários adicionais. Um consenso com relação aos principais riscos do projeto pode ser
alcançado em algumas etapas desse processo. A técnica Delphi ajuda a reduzir influências nas
informações e evita que qualquer pessoa sofra uma influência indevida como conseqüência.
Entrevistando.
Riscos podem ser identificados entrevistando-se gerentes de projeto ou especialistas no assunto.
A pessoa responsável pela identificação de riscos, verifica os indivíduos apropriados, os
deixam a par do projeto, e fornece informação tal como a WBS e a lista de hipóteses. Os
entrevistados identificam riscos no projeto baseados em suas experiências, informações do
projeto, e outras fontes que considerem úteis.
Forças, fraquezas, oportunidades,
e análise de ameaças (SWOT).
Garante a análise do projeto através de cada perspectiva SWOT para aumentar o tamanho dos riscos
considerados.
.3 Checklists. Checklists para a identificação de risco podem ser desenvolvidos baseados
em informações de um histórico e no conhecimento que foi acumulado por projetos anteriores
similares e por outras fontes de informação. Uma vantagem do uso de um checklist é que a
identificação do risco é rápida e simples. Uma desvantagem é que é impossível construir
um checklist de riscos aprofundado, e o usuário pode ficar efetivamente limitado as categorias
da lista. Deve-se ter atenção para explorar itens que não aparecem em um checklist padrão caso
eles pareçam importantes ao projeto específico. O checklist deve conter os itens de todos os
tipos possíveis de riscos do projeto. É importante conferir o checklist como um passo formal de
cada procedimento de fechamento de projeto para melhorar a lista de riscos potenciais, e das
descrições dos riscos.
.4 Análise de hipóteses. Cada projeto é concebido e desenvolvido baseado em um conjunto
de hipóteses, cenários, ou deduções. Análise de hipóteses é um técnica que explora a validade
das hipóteses. Ela identifica riscos ao projeto como imperfeições, inconsistências, ou falta de
hipóteses.
.5 Técnicas de diagramação. Técnicas de diagramação podem incluir:
Diagramas de causa e efeito (também
conhecidos como diagramas Ishikawa ou fishbone) –
é bem útil na identificação de causas de riscos (descrito na
Seção 8.1.2.3).
Fluxogramas de sistemas ou de
processos (também conhecidos como diagramas Ishikawa ou fishbone) –
mostra como diversos elementos de um sistema se inter-relacionam e os mecanismos da causa
(descrito na
Seção 8.1.2.3).
Digramas de influência –
uma representação gráfica do problema mostrando influências, time ordering de eventos, e
outras relações entre variáveis e conseqüências.
11.1.3 Saídas da Identificação dos Riscos
.1 Riscos. Um risco é evento ou condição incerta que, caso ocorra, tem um
efeito positivo ou negativo em um objetivo do projeto.
.2 Detonadores. Detonadores, algumas vezes chamados de sintomas de risco ou sinais de
advertência, são indicações que um risco ocorreu ou está preste a ocorrer. Por exemplo, o
fracasso na obtenção dos marcos intermediários pode ser um sinal de advertência precoce de um
atraso no cronograma iminente.
.3 Entrada em outros processos. Identificação de risco pode identificar a necessidade
de uma ação futura em outra área. Por exemplo, a WBS pode não ter detalhes suficientes que
permitam a identificação adequada de riscos, ou o cronograma pode não estar completo ou
inteiramente lógico.
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